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Brasil Imunização dos idosos deve sempre contar com 3 doses, diz pesquisador da Fiocruz

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Sinais da nova cepa são diferentes da delta, até agora responsável pela maioria dos casos recentes de covid-19 no mundo. (Foto: Reprodução)

Um estudo realizado pela Fundação Oswaldro Cruz (Fiocruz) confirma que o “fator idade” influencia na eficácia dos imunizantes AstraZeneca e Coronavac.

O pesquisador da Fiocruz na Bahia e coordenador do estudo, Manoel Barral Netto, explicou que a proteção contra o vírus da covid-19, gerada a partir da aplicação das duas doses, é menor em pessoas mais velhas por questões genéticas.

“Já se sabe que a medida que o indivíduo vai ficando mais idoso, o seu sistema imune não responde tão bem quanto dos mais jovens. Isso é algo já conhecido e afeta de forma diferente cada vacina”, disse Netto.

Segundo o pesquisador, mesmos nos mais jovens, ainda não se sabe quanto tempo pode durar a proteção, se será preciso mudar o esquema vacinal para incluir 3ª dose como regra geral. Mas, quanto aos idosos, a necessidade de reforço é uma certeza.

“No momento, podemos ter confiança de que a 3ª dose é extremamente necessária para a faixa dos 80 e 90 anos, e, provavelmente, vai fazer parte de esquema regular de vacinação. Não vai nem se chamar de dose de reforço, a imunização dos idosos provavelmente terá três doses ao invés de duas”, completou.

Proteção

A pesquisa da Fiocruz aponta que a eficácia dos imunizantes sofre uma queda significativa na população com maior idade. Pessoas entre 80 e 89 anos que tomaram a vacina da AstraZeneca tiveram uma proteção contra morte de 89,9%, enquanto a eficiência da Coronavac foi para 67,2%.

Já para o público acima de 90 anos, a vacina sofre novamente outra redução na eficácia. O estudo mostra que os índices de proteção ficaram em 65,4% nos vacinados com AstraZeneca e 33,6% com Coronavac nos idosos dessa faixa etária.

Netto explicou que a pesquisa não tinha como objetivo indicar qual o imunizante deveria ser usado na 3ª dose, mas sim identificar a ocorrência da perda de eficácia na população idosa. Além disso, a variante delta também traz preocupações para o recrudescimento da pandemia no País.

“Claramente isso também é um fator que pode alterar esses dados. Pode ser que a proteção seja menor que a gente tinha previsto e tudo isso reforça a necessidade de proteção dos grupos mais vulneráveis, como é o caso dos 90 anos”, disse.

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