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Geral Inflação na Argentina pode chegar a 126,4% este ano, indicam projeções

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Cerca de um milhão de argentinos compraram um total líquido de US$ 1,9 bilhão em abril. (Foto: Reprodução)

O relatório mensal dos analistas de mercado consultados pelo Banco Central da Argentina (BCRA) refletiu um salto na previsão da inflação ao varejo no país, projetando 126,4% para todo o ano de 2023, 16,4 pontos porcentuais acima da medição do mês anterior, indicando o aumento do descontrole dos preços no país.

Esta projeção, incluída no relatório Pesquisa de Expectativas de Mercado, corresponde à análise dos últimos dias de abril de 2023 e inclui as previsões de 38 participantes.

A projeção privada para a evolução dos preços a varejo em 2024 também aumentou em relação à pesquisa do mês anterior para 107,5%, uma alta de 17,5 pontos porcentuais.

De acordo com o relatório, o índice de preços ao consumidor aumentou 7,5% no mês passado em relação a março, enquanto a inflação mensal está estimada em 7,4% para maio.

O valor oficial da inflação para abril será conhecido em 12 de maio. De acordo com os últimos dados oficiais disponíveis, a Argentina registrou uma taxa de inflação em 12 meses de 104,3% em março passado, com um índice de preços ao consumidor que acumula um aumento de 21,7% nos primeiros três meses de 2023.

Quanto à evolução da atividade econômica, os analistas consultados pelo Banco Central preveem que o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina se contraia 3,1% neste ano, em comparação com o crescimento de 5,2%, de acordo com dados oficiais, registrado em 2022.

Os especialistas projetam ainda que o PIB se contrairá mais 0,2% em 2024 e crescerá 2,5% em 2025.

Alívio fiscal

Diante da perda de poder aquisitivo da população por causa da inflação alta, o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou, neste domingo (7), um alívio fiscal para os trabalhadores que pagam Imposto de Renda.

“Decidimos aumentar, a partir de maio, o piso do Imposto de Renda para 506.230 pesos (aproximadamente R$ 11 mil no câmbio oficial), gerando um alívio fiscal para mais de 250 mil trabalhadores que deixarão de pagar o imposto a cada mês”, escreveu Massa no Twitter.

Com a modificação, o piso do imposto subirá 125%. O número é superior ao índice de preços ao consumidor, que chegou a 104,3% em março, na comparação com o mesmo mês de 2022.

A mudança vinha sendo pedida pelos sindicatos de trabalhadores. Isso porque os reajustes salariais negociados pelos sindicatos por causa da inflação permitem que os rendimentos aumentem, mas fazem com que mais trabalhadores tenham de pagar Imposto de Renda.

“Esse novo alívio fiscal é chave para que o imposto não afete os aumentos salariais e é parte do nosso compromisso constante para melhorar o poder aquisitivo da população”, afirmou Massa.

No mês passado, o governo de Alberto Fernández já tinha decidido isentar do Imposto de Renda cerca de 600 mil trabalhadores. O salário médio na Argentina no setor privado é de 226.675 pesos (cerca de R$ 4.700, no câmbio oficial), segundo dados de janeiro do Ministério do Trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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