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Mundo Investidores estrangeiros pedem comprometimento do Brasil com preservação do meio ambiente

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Um grupo de 29 instituições financeiras de todo o mundo enviou uma carta aberta a diversas embaixadas brasileiras, pedindo demonstrações de que o país está comprometido em acabar com o desmatamento. Juntos, esses investidores administram recursos no valor de R$ 20 trilhões.

No texto, eles também demonstram preocupação com os relatos de desmanche das políticas ambientais e de direitos humanos e das agências de fiscalização no Brasil.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, negou essas acusações e disse que o país sofre pressão por ser um dos maiores produtores de alimento do mundo. “Óbvio que eles serão incomodados com isso, pelo avanço da produção brasileira. Eles buscarão impedir que essa produção evolua como ela vem ocorrendo”, disse Mourão.

Os grupo de estrangeiros também chamou a atenção, na carta, para o projeto de lei 2.633/2020 que pretende regularizar ocupações de terras públicas. A carta afirma que, caso a proposta seja aprovada, ela levaria a novas ocupações e a uma expansão generalizada do desmatamento.

Segundo Mourão, o governo trabalha para atender às solicitações de empresários e investidores. Na última semana, grandes empresas do agronegócio também assinaram um manifesto contra o desmatamento na Amazônia.

Combate ao desmatamento

Líderes de grandes empresas brasileiras fizeram uma carta-manifesto em que pediram combate ao desmatamento na Amazônia, na última semana.

O comunicado do setor empresarial brasileiro foi assinado por 38 grandes empresários e quatro entidades do agronegócio, mercado financeiro e indústria.

A carta não cita o nome do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Foi endereçada para o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal.

Os empresários chamam a atenção para a imagem negativa do Brasil no exterior. Eles afirmam que os problemas socioambientais na Amazônia têm impacto na reputação do país e nos negócios das empresas.

O grupo cobra providências do governo: combate inflexível e abrangente ao desmatamento ilegal na Amazônia e demais biomas brasileiros; inclusão social e econômica de comunidades locais para garantir a preservação das florestas; minimização do impacto ambiental no uso dos recursos naturais, buscando eficiência e produtividade nas atividades econômicas daí derivadas; valorização e preservação da biodiversidade; adoção de mecanismos de negociação de créditos de carbono.

“Não necessariamente essa percepção é correta, que os produtos brasileiros são oriundos do desmatamento ou usam pequena parte. Mas o mundo não quer saber. Os clientes demandam ter uma cadeia de suprimentos livre desmatamento. E nisso o Brasil está falhando em dar os sinais corretos que coíbe o desmatamento ilegal e que está buscando estar alinhado com o que tem de mais moderno no mundo em termos de conservação do meio ambiente”, destaca Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil.

O vice-presidente disse que concorda com os empresários. “Eu tenho contato com esse grupo. O que eles colocam ali é a nossa visão, não é? E óbvio que a questão de melhorar a imagem, nós estamos trabalhando em cima disso aí”, afirmou Hamilton Mourão, vice-presidente da República.

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https://www.osul.com.br/investidores-estrangeiros-pedem-comprometimento-do-brasil-com-preservacao-do-meio-ambiente-2/ Investidores estrangeiros pedem comprometimento do Brasil com preservação do meio ambiente 2020-07-12
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