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Política Irmãos sócios da Avianca são presos na Operação Lava-Jato por suspeita de irregularidade em contrato da Transpetro

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72ª fase da operação foi deflagrada em Alagoas, São Paulo e Rio de Janeiro

Foto: PF/Divulgação
72ª fase da operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (19) em Alagoas, São Paulo e Rio de Janeiro. (Foto: PF/Divulgação)

Os empresários German Efromovich e Jose Efromovich foram presos, em São Paulo, na 72ª Fase da Operação Lava-Jato, realizada na manhã desta quarta-feira (19). As duas prisões são preventivas.

Os presos são irmãos e donos estaleiro Eisa – Estaleiro Ilha S.A. Também são sócios da Avianca Holdings, segunda maior companhia aérea da América Latina, que está em recuperação judicial.

Os irmãos também eram os controladores da Avianca Brasil, criada em 2007 a partir das operações da Ocean Air e que teve a falência decretada no último mês de julho. Além das prisões, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Alagoas e no Rio de Janeiro na atual fase da operação, que foi batizada de “Navegar é Preciso”.

As investigações da atual fase apontam o envolvimento dos dois empresários em esquemas de corrupção na Transpetro envolvendo contratos de construção de navios firmados pela estatal com o estaleiro Eisa.

A organização criminosa, segundo o MPF (Ministério Público Federal), fraudava o caráter competitivo das licitações pagando propina no valor de R$ 40 milhões a altos executivos da Petrobras e empresas como a Transpetro. Um dos funcionários que recebeu o valor ilícito é Sérgio Machado, segundo o MPF, que, à época, era o então presidente da estatal. Atualmente, Machado é colaborador.

Uma apuração interna da Transpetro, conforme as investigações, indica que a atuação dos executivos do estaleiro Eisa junto a Sérgio Machado causou prejuízos de mais de R$ 611 milhões à Transpetro, em razão da entrega irregular de um dos navios Panamax encomendados, da não entrega dos outros três navios, de dívida trabalhista, e ainda de adiantamento de recursos da Transpetro ao Eisa.

A suspeita da força-tarefa é que o estaleiro teria sido contratado por R$ 857 milhões para fornecer navios, segundo a PF (Polícia Federal). As ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal em Curitiba. A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 651.396.996,97 das pessoas físicas e jurídicas envolvidas e fixou várias medidas cautelares.

O esquema de corrupção e lavagem de dinheiro funcionava, segundo a PF, através da celebração de contratos de compra e venda de navios feitos pela Transpetro com o estaleiro através do Programa do Governo Federal para a reestruturação da indústria naval brasileira, conhecido como Promef.

Ainda conforme as investigações, a contratação teria sido feita desconsiderando estudos de consultorias que apontavam que o estaleiro não teria as condições técnicas e financeiras adequadas para a construção dos referidos navios.

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