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Geral Israel seguirá com bloqueios até a devolução dos cerca de 150 reféns em poder do Hamas

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(Foto: UN News/Ziad Taleb)

Israel seguirá com bloqueios até a devolução dos cerca de 150 reféns em poder do Hamas. O país informou que não haverá exceções humanitárias ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os seus reféns sejam libertados. A atitude segue na contramão de um pedido feito pela Cruz Vermelha, que solicitou a passagem de combustíveis a fim de evitar que “hospitais sobrecarregados em Gaza se tornem necrotérios”.

Acredita-se que cerca de 150 pessoas foram levadas para a região de Gaza pelos terroristas do Hamas. Aproximadamente 97 famílias israelenses já foram notificadas pelo governo com a suspeita de terem parentes feitos de reféns em Gaza. Até essa quinta-feira (12), o conflito já havia deixado mais de 2,8 mil mortos de ambos os lados.

Israel prometeu nessa quinta-feira manter o cerco e os bombardeios a Gaza até que sejam soltos os cerca de 150 reféns – israelenses, estrangeiros ou com nacionalidade dupla – que foram sequestrados pelo grupo fundamentalista islâmico no sábado, durante o ataque mais mortal em mais de 50 anos no país. A promessa foi feita durante a visita do secretário de Estado americano, Antony Blinken, a Tel Aviv e enquanto crescem os pedidos por moderação e os alertas sobre a situação humanitária no enclave palestino, controlado pelo Hamas desde 2007.

A promessa foi feita na véspera de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, presidido de forma rotativa pelo Brasil desde o início deste mês, em que será discutida a implementação de um corredor humanitário para a retirada das pessoas que querem deixar o enclave, incluindo cerca de 20 brasileiros. Como há poucas expectativas de uma resolução durante a sessão na ONU, o Itamaraty e o Palácio do Planalto intensificaram os esforços diplomáticos com o Cairo para retirar os brasileiros pela fronteira com o Egito.

No dia em que soldados israelenses se aproximaram da fronteira em meio aos preparativos de uma possível invasão por terra após a convocação de 360 mil reservistas, uma autoridade da ONU alertou para o risco de um “desastre humanitário” no território superpovoado, onde vivem mais de 2 milhões de palestinos em 365 km². Há risco de que a população passe fome e fique sem combustível em breve após Israel bloquear o envio de suprimentos ao território em retaliação aos ataques do Hamas.

Segundo a ONU, 50 mil grávidas estão sem acesso aos serviços de saúde e mesmo à água potável em Gaza. Seis dias de bombardeios israelenses forçaram mais de 300 mil pessoas a deixar suas casas, com nenhum sinal imediato de que haveria autorização para a entrada de ajuda de emergência.

“Ajuda humanitária a Gaza? Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhum hidrante de água será aberto e nenhum caminhão com combustível entrará [no território]”, disse nessa quinta-feira o ministro de Energia israelense, Israel Katz.

O coronel Richard Hecht, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), afirmou também nessa quinta que o recém-formado governo de unidade nacional, formado na quarta por Netanyahu e o opositor Benny Gantz, ainda não tomou uma decisão sobre a invasão por terra, mas que o Exército planeja uma. Nesta quinta, Yair Lapid, líder do partido centrista Yesh Atid, classificou o ataque do Hamas como um “fracasso imperdoável” do governo Netanyahu, afirmando que não se unirá ao gabinete de emergência de guerra. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

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