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Saúde Itália passa de 1,8 mil mortes e Alemanha fecha fronteiras; acompanhe o cenário da pandemia no mundo

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Papa Francisco envia abraço virtual depois de fazer recitação do Angelus via streaming.

Foto: Vaticano/Divulgação
Papa Francisco envia abraço virtual depois de fazer recitação do Angelus via streaming. (Foto: Vaticano/Divulgação)

A Itália registrou 368 novas mortes pelo surto de Covid-19 neste domingo (15), com o total subindo para 1.809, informou a autoridade de proteção civil do país. O número de casos positivos aumentou para 24.747, um aumento de 3590 casos.

A Espanha, o segundo país europeu mais atingido pelo novo coronavírus depois da Itália, registrou 288 mortes e mais de 7,7 mil pessoas infectadas por Covid-19, informou o ministério da Saúde do país neste domingo (15). O número de infectados indica 2.000 a mais que na véspera.

A Europa tenta estabelecer medidas de proteção ante o avanço da pandemia do novo coronavírus, que já causou 2 mil mortes no continente. O vírus começa a derrubar o princípio de uma União Europeia quase sem fronteiras: as autoridades da Alemanha decidiram fechar a partir de segunda-feira (16) as fronteiras do país com a França, Suíça e Áustria. Paris também anunciou um reforço nos controles da fronteira com a Alemanha, mas sem o fechamento parcial como decidiu o governo do país vizinho.

O governo da Holanda ordenou neste domingo o fechamento de todas as escolas, bares, restaurantes, “sex clubs” e espaços para fumar cannabis, como forma de tentar conter a propagação do novo coronavírus.

A República do Congo anunciou o primeiro caso do novo coronavírus em seu território. A África é o continente menos afetado pela pandemia, com sete vítimas fatais em 280 casos, essencialmente no Egito e na região do Magreb.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que está examinando a possibilidade de aplicar uma quarentena obrigatório em todo o país e definirá a possível suspensão das aulas em todo país para evitar a propagação de COVID-19.

No estado de Nova York, nos Estados Unidos, o governador Andew Cuomo anunciou a suspensão de aulas na cidade de Nova York e nos condados de Nassau, Suffolk e Westchester.

O premiê Pedro Sánchez anunciou no sábado (14) restrições de movimentação em todo o país: as pessoas não poderão sair de suas casas, exceto quando o deslocamento for estritamente necessário, como para trabalhar, comprar medicamentos e alimentos ou ir ao hospital.

Todos os estabelecimentos comerciais considerados não essenciais, centros de ensino, museus, restaurantes e centros esportivos estão fechados em toda a Espanha. As procissões previstas para a Semana Santa foram canceladas em cidades como Sevilha.

Sánchez justificou as medidas – que terão validade de 15 dias – afirmando que a crise provocada pelo coronavírus requer “decisões extraordinárias”.

Em menos de uma semana, o número de infectados na Espanha cresceu 10 vezes. Entre os afetados pela doença estão a mulher do primeiro-ministro espanhol, Maria Begoña Gómez, e o vice-presidente da Catalunha, Pere Aragonès.

O Reino Unido anunciou neste domingo 35 mortes, e novos 1.372 casos de Covid-19. O secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, disse à BBC que todo britânico com mais de 70 anos será instruído “nas próximas semanas” a ficar em casa por um longo período para proteger-se do coronavírus. Segundo ele, a recomendação ainda não entrará em vigor, mas quando acontecer, durará “muito tempo”.

O Vaticano anunciou que as celebrações litúrgicas da Semana Santa serão realizadas sem os fiéis na Praça São Pedro para evitar a propagação do novo coronavírus.

As missas afetadas são as do Domingo de Ramos (5 de abril), quinta-feira santa (dia 9 de abril), Sexta-feira Santa e o Caminho da Cruz no Coliseu Romano (10 de abril), Sábado Sagrado da Vigília Pascal (11 de abril) e Domingo de Páscoa (12 de abril) com a tradicional benção “Urbi et Orbi”.

Desde a semana passada, o Papa Francisco realiza audiências gerais e o Angelus sem os fiéis para evitar a propagação de Covid-19. Até 12 de abril o Angelus só poderá ser visto ao vivo pelo site do Vaticano.

Depois de determinar o fechamento de estabelecimentos comerciais não essenciais, a França começará a reduzir os serviços de avião, trem e ônibus entre as cidades a partir deste domingo. O ministro dos Transportes, Jean-Baptiste Djebbari, afirmou que o número de trens de longa distância seria reduzido pela metade enquanto vários terminais do aeroporto de Paris seriam fechados.

No sábado, o governo determinou que todos os estabelecimentos públicos não essenciais, como bares, restaurantes e cinemas, fiquem fechados. Serviços fundamentais, como supermercados, farmácias, postos de gasolina e bancos, poderão continuar funcionando.

Neste domingo, os franceses participam do primeiro turno das eleições municipais. Fotos de agências internacionais mostram vários eleitores com máscaras. Segundo a RFI, o país registrou a maior taxa de abstenção da história do pleito, com um recorde de abstenção de 53,5% a 56%.

A medida foi tomada depois que foi constatada a presença do vírus em todo o território francês, que já registra mais de 4,5 mil infectados e 120 mortos – 41 novas mortes foram anunciadas neste domingo.

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