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Mundo Juiz adia por um mês o julgamento de Donald Trump sobre pagamento a atriz pornô

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Ex-presidente enfrenta quatro processos penais. (Foto: Reprodução)

A Justiça dos Estados Unidos adiou em 30 dias o julgamento criminal do ex-presidente Donald Trump no caso que deriva dos pagamentos que ele fez a uma ex-atriz pornô. O julgamento estava previsto para começar em 25 de março. A defesa de Trump argumentou que precisava de um mês a mais porque a promotoria demorou para enviar evidências que encontrou e que devem ser analisadas também pelos advogados que representam o ex-presidente.

O juiz Juan Merchan concordou e deu mais 30 dias para eles se prepararem.

O caso Stormy Daniels fez de Trump o primeiro ex-presidente na história dos EUA a enfrentar um julgamento criminal.

Trump enfrenta quatro processos criminais. A tática dele tem sido tentar adiar todos os julgamentos para que aconteçam após as eleições presidenciais, em 5 de novembro. Por isso, representa uma vitória para o ex-presidente.
Segundo documentos da corte de Nova York, os promotores estavam prontos para que o julgamento começasse em 25 de março, mas não se opuseram ao adiamento para ter certeza de que a defesa do ex-presidente tenha a chance de ver todas as evidências.

O ex-presidente ainda tenta outras maneiras de adiar o julgamento por mais tempo ou até um anulamento do caso, segundo pedidos da defesa ao tribunal.

Caso Stormy Daniels

O ex-presidente é acusado de falsificar registros comerciais de sua empresa Trump Organization para ocultar US$ 130 mil (R$ 430 mil, na cotação da época) pagos a Stormy Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, pouco antes das eleições presidenciais de 2016.

Segundo a acusação, ela teve que manter silêncio sobre um suposto relacionamento sexual com o magnata em 2006, quando ele já estava casado com Melania Trump.

O empresário nega ter tido qualquer relação extraconjugal com a atriz.

O pagamento em si não é ilegal, o problema, de acordo com o Ministério Público, é que Trump escondeu esse pagamento como se fosse parte dos honorários ao seu advogado na época.

O promotor de Nova York Alvin Bragg o acusa de 34 delitos de fraude contábil, que podem ser punidos com até quatro anos de prisão se for considerado culpado.

Os advogados de Trump invocam o argumento de que ele goza de imunidade penal por ser ex-presidente do país, uma questão que será debatida pela Suprema Corte federal em Washington a partir de 25 de abril.

De acordo com um documento judicial datado de 7 de março e divulgado nesta segunda-feira, a defesa argumenta que esse “tribunal deveria adiar o julgamento até que a Suprema Corte (federal) reveja o alcance da doutrina da imunidade presidencial”.

A Suprema Corte marcou o debate sobre a imunidade de Trump para 25 de abril.

Outros casos

Trump perdeu recentemente um caso de difamação e foi condenado a pagar US$ 83 milhões (aproximadamente R$ 410 milhões) à escritora E. Jean Carroll.

A advogada da escritora afirmou que talvez ela entre com mais uma ação por difamação. “O prazo de prescrição por difamação na maioria das jurisdições é de um a três anos. Como dissemos após o último veredicto do júri, seguimos vigiando cada declaração que Donald Trump faz sobre nossa cliente, E. Jean Carroll”, disse a advogada.

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