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Mundo Julgamento de Daniel Alves: amiga da acusadora afirma que jogador teve comportamento agressivo na noite do suposto estupro

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A amiga da vítima foi a primeira das 28 testemunhas convocadas para depor nas três sessões do julgamento.

Foto: Reprodução
A amiga da vítima foi a primeira das 28 testemunhas convocadas para depor nas três sessões do julgamento. (Foto: Reprodução)

O julgamento de Daniel Alves iniciou na Espanha nesta segunda-feira (5). Uma das amigas da jovem espanhola que acusa o ex-jogador brasileiro de tê-la estuprado em uma boate em Barcelona afirmou que ele ejaculou dentro da vítima no momento do estupro e que, antes, teve um comportamento agressivo.

O depoimento da amiga da acusadora foi dado à Justiça durante o primeiro dia do julgamento que acontece até quarta-feira (7), pouco mais de um ano após o brasileiro ter sido preso de forma preventiva pela acusação, também em Barcelona.

A amiga da vítima foi a primeira das 28 testemunhas convocadas para depor nas três sessões do julgamento. De acordo com a imprensa espanhola, que acompanhou o depoimento da jovem em uma sala reservada do Tribunal onde ocorreu a sessão, ela chorou bastante durante a fala e disse que a amiga ficou em choque após, segundo ela, ter sido estuprada pelo brasileiro.

Desde então, afirmou, a jovem sofre de ansiedade e tem de tomar antidepressivos.

Ainda segundo o relato, a vítima relatou à amiga e a uma prima que também a acompanhava na boate que o jogador a penetrou à força e ejaculou dentro dela durante a agressão.

Em abril do ano passado, análises de DNA encontraram restos de sêmen de Daniel Alves na mulher, e o exame fez com que ele mudasse sua versão e admitisse que houve penetração.

Em um primeiro momento, disse ainda a amiga, a jovem não quis denunciá-lo por medo que ninguém acreditasse, ainda de acordo com o relato acompanhado pela imprensa.

No entanto, ela mudou de ideia após se acalmar, e pediu que os funcionários da boate acionassem o protocolo de casos de agressão sexual existente na prefeitura de Barcelona.

A defesa do ex-jogador não se pronunciou após o depoimento. O cronograma do julgamento previa também a fala do brasileiro, mas, na sessão, sua defesa pediu para que ele fosse ouvido somente no último dia, na quarta-feira. A juíza acatou o pedido.

Ainda não há previsão de data para a sentença sobre o caso.

O depoimento da possível vítima

Durante a sessão, a jovem que acusou Dani Alves prestou depoimento por cerca de uma hora. Acompanhada de psicólogos, ela falou aos juízes na mesma sala em que o brasileiro estava, mas os dois não tiveram contato visual.

Sua voz foi distorcida para proteção, e a imprensa foi proibida de acompanhar o depoimento. Segundo a imprensa espanhola, com base em fontes judiciais, a jovem manteve sua versão original, a de que foi estuprada pelo brasileiro.

No início da sessão, a advogada de Daniel Alves, Inés Guardiola, afirmou que o jogador se diz vítima de um “tribunal paralelo”, feito, segundo ele, pela opinião pública. A defesa pediu a anulação do julgamento, alegando que a juíza responsável pelo caso não aceitou que um segundo perito examinasse a vítima.

Guardiola solicitou também que novos testes fossem realizados e, só depois disso, que o julgamento fosse retomado. A juíza não acatou o pedido, e a Promotoria contestou na sessão que todos os direitos do acusado foram preservados.

A mãe de Daniel Alves também participou do julgamento. Lucia Alves, que foi a primeira a chegar ao Tribunal, é uma das 28 testemunhas convocadas para falar no caso.

O julgamento ocorrerá até a próxima quarta-feira (7). As sessões terão depoimentos de Alves e de 28 testemunhas que estavam na boate, Sutton, em Barcelona, na noite em que, segundo a acusação, o estupro ocorreu, em 30 de dezembro de 2022.

As testemunhas foram indicadas para participar do julgamento tanto pela defesa quanto pela acusação.

A mulher que acusa Daniel Alves de estupro afirma que, na noite em que, segundo ela, o estupro ocorreu, estava com uma amiga e uma prima na área VIP da boate e que já tinha dançado com o jogador e amigos dele. Depois disso, diz ela, o atleta insistiu para que a jovem o acompanhasse até um outro recinto.

A jovem alega que achava que, nesse segundo espaço, havia uma nova área VIP. Ao entrar, no entanto, notou que estava num banheiro pequeno, que só tinha um vaso e uma pia. Lá, segundo a acusadora, aconteceu o estupro.

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