Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 14 de setembro de 2018
No tempo da escravidão, os campos ainda eram abertos, não havia entre eles nem divisas nem cercas. Havia um estancieiro que era muito mau. Não dava pousada a ninguém e não emprestava um cavalo a um andante.
Na Estância, havia um escravo que todos chamavam de Negrinho. Ele cuidava do pasto dos cavalos. Certa feita, ele perdeu um animal e o patrão lhe deu uma surra, depois o mandou procurar o animal. Ele saiu na noite com um toquinho de vela e retornou sem o animal. O estancieiro o castigou novamente jogando-o em um formigueiro.
Passados três dias, o patrão foi ver a situação do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava vivo, livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Conta a lenda que foi um milagre realizado por Nossa Senhora que salvou o menino.
De acordo com a crença, ao perder alguma coisa, basta pedir para o negrinho do pastoreio que ele ajuda a encontrar. Em retribuição, a pessoa deve acender uma vela ao menino. Essa obra é do escritor pelotense João Simões Lopes Neto, escrita há mais de cem anos.
As lendas gauchescas estão sendo divulgadas pela Rádio Liberdade, que também se faz presente no piquete Rede Pampa Schin/Rádio Liberdade, acompanhando tudo o que acontece nesta Semana Farroupilha, no Parque da Harmonia.
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