Segunda-feira, 06 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 15 de julho de 2020
Atriz lembra de sua personagem na edição especial da novela
Foto: DivulgaçãoAos 50 anos de idade, Leona Cavalli conta que vive a nova realidade mundial com oportunidade de transformação. “Estou, como todos, muito sensibilizada. Este é um período de grandes desafios para toda a humanidade, temos que lidar com perdas. Mas acredito que justamente por ser coletivo, planetário, é também um momento de grande oportunidade de nos transformarmos, reinventarmos. Precisamos ter muita disciplina, coragem e compaixão, mantendo a alegria de viver”, contou.
No ar como Gilda na edição especial de “Totalmente Demais”, que está sendo reprisada pela TV Globo, Leona lembra do prazer que foi gravar a trama. “As gravações tinham a mesma leveza da história, que tratava de temas delicados com profundidade, mas também com graça. Acho que esse foi um dos motivos de ter sido um sucesso tão grande. Por isso, gosto de rever sempre que posso. Nesses tempos de isolamento social é uma alegria também rever os colegas.”
Nascida em Rosário do Sul, no Rio Grande do Sul, a atriz, que já foi casada duas vezes, está solteira. Na novela, sua personagem, Gilda, sofre nas mãos do marido e vê a filha, Elisa, vivida por Marina Ruy Barbosa, ser assediada por ele.
“O fato da personagem lidar com o conflito interno de amar o marido, ao mesmo tempo em que descobre o assédio dele em relação à sua filha, trouxe algo muito forte emocionalmente, que, pra mim, era o mais interessante. Por trazer esse lado de denúncia de algo tão grave, ao mesmo tempo mantendo a leveza, por ser uma novela no horário da 7”.
“Aprendi algumas coisas com a Gilda, uma delas foi cozinhar com rapidez; fizemos um laboratório em que eu tinha que fazer um almoço em minutos pra vivenciar o movimento de um restaurante de beira de estrada cheio. Também foi muito impactante descobrir, na época da preparação, quando a produção fez uma pesquisa sobre a questão do abuso sexual, que tinha relação com a minha personagem, que em mais da metade das famílias brasileiras existem casos semelhantes”.