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Mundo Líderes mundiais criticam ruptura dos Estados Unidos com a Organização Mundial da Saúde

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Letreiro da sede da OMS em Genebra, na Suíça.

Foto: Reprodução
Do valor total, R$ 18,57 bilhões já foram “prometidos”. (Foto: Reprodução)

Vários líderes mundiais criticaram, neste sábado (30), a decisão do presidente americano, Donald Trump, de romper relações com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Trump comunicou a ruptura no final da última semana.

O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, afirmou em uma mensagem no Twitter que a decisão é um “sério revés para a saúde mundial”. Ele disse, ainda, que considera que a União Europeia deve se “comprometer mais” com a OMS do ponto de vista financeiro.

“Para que a OMS tenha futuro precisa de reformas”, destacou Spahn. O ministro afirmou que uma das prioridades da Alemanha, ao assumir a presidência da União Europeia no dia 1º de julho, será reforçar a presença do bloco na OMS.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chefe de relações internacionais da União Europeia, Josep Borrell, pediram neste sábado que os EUA reconsiderem a decisão.

“A OMS deve continuar a ser capaz de coordenar a resposta internacional a pandemias, atuais e futuras. Por isso, a participação e o apoio de todos são necessários e indispensáveis”, diz o comunicado conjunto.

Críticas

Trump já vinha fazendo várias críticas à atuação da OMS durante a pandemia de Covid-19, afirmando que a organização havia escondido informações dos EUA no início do surto e que estava sendo complacente demais com a China. O presidente americano já havia cortado, temporariamente, o financiamento à entidade.

No mês passado, o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chegou a ser questionado por um repórter americano se permaneceria no cargo, porque, segundo o jornalista, uma das condições desejadas por parlamentares dos EUA para restabelecer o financiamento seria justamente um pedido de demissão dele.

Tedros respondeu que continuaria a trabalhar “dia e noite” no cargo.

Os Estados Unidos são o país com mais mortes pela Covid-19 no mundo: quase 103 mil no início da tarde deste sábado (30), segundo monitoramento da universidade americana Johns Hopkins.

O Brasil registrou 956 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 28.834. O resultado representou um aumento de 3,4% em relação a sexta-feira (29), quando foram contabilizados 27.878 óbitos provocados pela doença. Os números foram divulgados, no início da noite deste sábado, no balanço do Ministério da Saúde.

Foram incluídas nas estatísticas 33.274 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, somando 498.440 casos confirmados. O resultado marcou um acréscimo de 7,2% em relação a ontem, quando o número de pessoas infectadas estava em 465.166.

Do total de casos confirmados, 268.714 (53,9%) estão em acompanhamento e 200.892 (40,3%) pacientes se recuperaram. Há ainda 3.862 óbitos sendo analisados.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (7.532). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.277), Ceará (2.956), Pará (2.900) e Pernambuco (2.740).

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