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Política “Lula não faz parte do meu presente”, diz o ministro Sérgio Moro sobre pesquisa Datafolha

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Moro (foto) disse que não tem “responsabilidade nenhuma” sobre os casos judiciais do petista

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Sérgio Moro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, afirmou nesta terça-feira (10) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faz mais parte do seu presente e que não tem “responsabilidade nenhuma” sobre os casos judiciais do petista.

Moro deu a declaração ao ser questionado sobre o resultado da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, que mostra que a maioria da população considerou justa a soltura de Lula no início de novembro.

“Não vi como foi realizada bem essa pesquisa. O fato é que o presidente foi considerado culpado, responsável por crime de corrupção e lavagem de dinheiro, por várias instâncias da Justiça. Então a situação é no sentido de que as provas apontam que, infelizmente, ele se corrompeu”, declarou Moro, ao deixar o seminário Supremo em Ação, realizado pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados, em Brasília.

“Mas como eu sempre repito, o ex-presidente [Lula] faz parte do [meu] passado. Não faz parte do meu presente e eu não tenho responsabilidade nenhuma sobre o que prossegue em relação na Justiça quanto a ele. Não é mais minha atribuição”, concluiu o ministro.

De acordo com o levantamento, 54% dos entrevistados entendem que a libertação do petista foi justa, ante 42% que a consideram injusta. Disseram não saber 5% dos entrevistados.

A pesquisa ouviu 2.948 pessoas na quinta-feira (05) e sexta-feira (06) da semana passada em 176 municípios pelo País. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Lula deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba após cumprir 19 meses da pena por condenação de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). A primeira sentença condenatória desse caso foi proferida por Moro, que era juiz da Lava-Jato. O processo ainda tramita, e Lula tem parte da pena pendente.

O ex-presidente pôde voltar à liberdade após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que mudou antigo entendimento da corte e considerou inconstitucional a prisão de réus condenados que ainda tenham recursos pendentes em cortes superiores, como é o caso do petista.

Há duas semanas, Lula teve confirmada em segunda instância outra condenação, no caso do sítio de Atibaia (SP). A pena foi ampliada para 17 anos e um mês de prisão. Também nesse caso, ele poderá aguardar em liberdade a tramitação dos recursos.

O processo do triplex já teve mérito julgado no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), de segunda instância, e no STJ (Superior Tribunal de Justiça), que reduziu em abril a pena para oito anos, dez meses e 20 dias de prisão.

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