Domingo, 05 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 20 de julho de 2016
“Na última vez que falei com Sean, na véspera do atentado terrorista, ele me disse: ‘mãe, eu vou morrer’”, contou Pat Smith, que perdeu o filho no ataque ao consulado dos EUA em Benghazi (Líbia), em 2012. “Eu culpo Hillary Clinton.”
Foi um dos momentos mais emotivos do primeiro dia da convenção republicana, na segunda-feira, que apesar do discurso hesitante de Pat levantou a plateia de delegados do partido. O depoimento fez parte de uma sessão dedicada a apontar as falhas de Hillary (então secretária de Estado) no ataque de 2012. Quatro cidadãos norte-americanos foram mortos, incluindo o embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Chris Stevens.
A ação em Benghazi é um dos pontos permanentes de críticas dos republicanos a Hillary, que no ano passado a submeteram a quase 12 horas de testemunho na Câmara dos Deputados. Também tem sido um tema sempre presente na campanha de Donald Trump, que foi confirmado como o candidato republicano à Casa Branca.
Após Pat, vieram dois sobreviventes, Mark Geist e John Tiegen, que faziam parte da segurança do consulado, que contaram em detalhes o ataque. Segundo eles, autores de um livro sobre o ocorrido, mesmo depois vários chamados de socorro, o Departamento de Estado os deixou esperando em vão.