Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de janeiro de 2018
Até abril, prazo final de desincompatibilização para ministros que vão disputar as eleições de outubro, mais 13 ministros podem deixar a equipe do presidente Michel Temer. Dentro do Palácio do Planalto, a pergunta é quem deve ser o próximo a pedir demissão, depois das últimas baixas.
Nas últimas duas semanas, os ministros Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços) resolveram antecipar o desembarque da Esplanada dos Ministérios.
Na fila, estão dez ministros que pretendem disputar uma vaga de deputado federal e, por enquanto, querem ficar até o prazo final previsto em lei, que determina que ministros deixem o cargo até seis meses antes da eleição.
Veja quem são os ministros que devem deixar o governo até o início de abril:
Um pode disputar a reeleição para senador. É o caso do ministro tucano Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores, do PSDB). O tucano, no entanto, ainda não anunciou sua posição sobre a campanha eleitoral de 2018.
O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, é outro que vai deixar o governo, mas ainda não definiu o cargo que disputará. Ele é presidente licenciado do PSD. Pode, inclusive, compor uma chapa do PSDB como candidato a vice-governador em São Paulo.
Por último, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem planos de ser candidato a presidente da República pelo PSD, mas já avisou que só tomará uma decisão na reta final do prazo de desincompatilização.
Trabalho
A advogada, ex-vereadora e deputada federal, Cristiane Brasil (PTB-RJ) foi escolhida pelo presidente da República, Michel Temer, para ser a nova ministra do Trabalho, informou a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República. Ela assume o cargo no lugar de Ronaldo Nogueira, que deixou o posto no dia 27 de dezembro e retornará ao mandato de deputado federal.
Formada em direito pela UCP (Universidade Católica de Petrópolis), Cristiane exercia seu primeiro mandato como deputada na Câmara dos Deputados, onde atuou como integrante titular de colegiados importantes, como a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Saúde
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que vai deixar o cargo para disputar a eleição, mas sem definir uma data para desembarcar do governo. Em balanço das atividades do ministério na quinta-feira, Barros (PP-PR) disse que tentará reeleição pela Câmara.
Os ministros que quiserem se candidatar têm até 7 de abril para deixar os cargos.