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Porto Alegre Manifestantes fazem atos contra Bolsonaro e a favor da vacina em todos os Estados e no DF; em Porto Alegre houve homenagem às vítimas da pandemia

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Milhares de pessoas lembram as vítimas da covid durante protesto na capital gaúcha.

Foto: CUTRS/Divulgação
Milhares de pessoas lembraram as vítimas da covid durante protesto. (Foto: CUTRS/Divulgação)

Porto Alegre teve mais uma grande manifestação contra o presidente Bolsonaro pedindo ampliação da vacinação contra o coronavírus. O protesto iniciou por volta das 15h no Largo Glênio Peres, em frente à prefeitura da cidade. Às 15h40, os manifestantes iniciaram a caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares, no bairro Cidade Baixa, onde ao final dos protestos foram acesas velas em homenagem às vítimas da covid no Brasil. Na caminhada, bandeiras de partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais engrossavam o grupo que ocupou as ruas centrais da capital gaúcha.

O número de manifestantes foi semelhante ao primeiro protesto, realizado em maio. Uma das diferenças foi a maior presença de bandeiras do PT, marcando uma maior presença do partido na manifestação. No caminhão de som, as lideranças davam o tom de urgência, pedindo a saída imediata do presidente com a ideia de que “não é possível esperar até 2022”, afirmou, por exemplo, Manuela d’Ávila, política do PCdoB que foi candidata a prefeita em 2020. Discurso semelhante aos demais líderes que assumiram o microfone, como a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL).

Diversos movimentos de esquerda, que costumam disputar eleitorado, estiveram juntos na marcha. A caminhada transcorreu sem incidentes, de acordo com a Brigada Militar. Porém, a corporação não soube estimar o número de manifestantes. Ao final do ato, velas e tochas foram acesas em frente ao caminhão de som para lembrar as 500 mil mortes em decorrência do coronavírus. A manifestação encerrou por volta das 18h no Largo Glênio Peres.

Grupos de oposição ao presidente Jair Bolsonaro voltaram às ruas neste sábado (19), em manifestações críticas ao governo federal. Organizados por movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos de oposição ao governo, os atos pedem o impeachment do chefe do Executivo, a retomada do auxílio emergencial de R$ 600 e a vacinação em massa da população contra o coronavírus. Os organizadores disseram ter realizado protestos em mais de 500 cidades do Brasil e do exterior.

Dezenas de milhares de pessoas compareceram a protestos em 24 Estados e no Distrito Federal, segundo registros das redes sociais das entidades participantes. No início da tarde, o País batia a marca de 500 mil pessoas mortas em decorrência da covid-19, o que passou a ser destacado nos discursos.

Em São Paulo, manifestantes fecharam a Avenida Paulista, ocupando pelo menos oito quarteirões da avenida, enquanto tentavam atender às recomendações para manter o distanciamento. O vão livre do Museu de Arte de São Paulo foi protegido por grandes, o que provocava pequenas aglomerações ao redor do carro de som estacionado em frente ao MASP.

Em Brasília, além de pedirem o impeachment de Bolsonaro e o avanço da vacinação, pessoas também protestaram contra a proposta de Reforma Administrativa, que tramita no Congresso e é uma das apostas da equipe econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes. Os manifestantes também inflaram um boneco gigante com o uniforme dos Correios, estatal que o governo Bolsonaro planeja privatizar.

Os manifestantes ocuparam o gramado central da Esplanada dos Ministérios. Com o Congresso isolado pelo policiamento, os manifestantes organizaram uma caminhada pela Esplanada até se posicionarem diante de um carro de som estacionado no local mais próximo possível do Parlamento, que funciona como uma espécie de palanque improvisado para os discursos.

No Rio, a caminhada começou por volta das 11h40 no Monumento Zumbi dos Palmares. Os manifestantes interditaram parcialmente a Avenida Presidente Vargas, principal via do centro da capital fluminense, gritando palavras de ordem como “Fora Bolsonaro”, “Eu quero vacina, não cloroquina”. Levaram bandeiras e cartazes pedindo o impeachment, vacinação, saúde e trabalho. Uma grande faixa escrita “Fora Bolsonaro inimigo da educação” foi estendido na pista da avenida. O cantor Chico Buarque também compareceu ao ato.

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