Sexta-feira, 27 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 16 de julho de 2015
A cantora Maria Bethânia responde a um processo na Justiça por porte ilegal de arma de fogo. No dia 5 de junho, durante um patrulhamento de rotina em São Conrado, no Rio de Janeiro, dois policiais militares viram um homem portando um revólver de calibre 38, municiado com seis balas. Quando o abordaram, veio a surpresa: Adevan Barbosa trabalhava como vigia para a cantora. Como não apresentou a documentação da arma, foi preso em flagrante.
Na delegacia, o registro da arma, em nome de Maria Bethânia, foi apresentado por uma assessora. Ele é datado de 4 de dezembro de 1997. No entanto, a artista não tem permissão para portar ou transitar com o revólver. Em depoimento, Adevan afirmou que só usava a arma durante o expediente, conforme combinado com a cantora. Também informou que havia iniciado o expediente às 18h do dia anterior, e que trabalhava para ela há cinco anos. Após o pagamento de uma fiança, o homem foi solto. Os dois foram indiciados por porte ilegal de arma de fogo e estão respondendo a um processo na Justiça.
O crime está previsto no artigo 14 da Lei 10.826, de dezembro de 2003. A pena varia entre dois e quatro anos de reclusão. No dia 18 de junho, o Ministério Público estadual denunciou os dois à Justiça.
Em nota, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro confirmou que “recebeu denúncia da Promotoria de Justiça junto a 31ª Vara Criminal da Capital contra Maria Bethânia, que teria cedido uma arma de fogo ao vigilante que cuida da segurança de sua residência”. Além disso, destacaram que o vigia também foi denunciado pelo MPRJ por porte ilegal de arma. A promotoria afirmou que, após a apresentação da defesa, o Ministério Público vai se manifestar e o processo “seguirá para designação de audiência” ou então “poderá ser determinada a absolvição sumária da cantora, se comprovado que não foi ela que emprestou a arma.” (AG)