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Mundo Máscaras, copos descartáveis e desinfetantes: o retorno das casas noturnas na China

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Bairro em Pequim, na China. (Foto: Luiz Tasso Neto/Arquivo Pessoal)

As casas noturnas na China voltaram à vida normal. Com proprietários e clientes sentindo-se cada vez mais confortáveis por causa do controle do novo coronavírus, a maioria dos espaços está reabrindo. Mas com uma diferença: desinfetantes, máscaras e copos descartáveis agora fazem parte do show.

No 44KW, um espaço para fãs de música eletrônica em Xangai, os clientes sentavam, dançavam e se misturavam, no último final de semana, sem demonstrar muito interesse em se manterem distantes. O clube reabriu em meados de março, após ficar cerca de seis semanas fechado, mas foi necessário mais tempo para o espaço voltar ao normal.

“Realmente não havia muitos clientes. A maioria das pessoas estava bastante preocupada com sua segurança”, disse Charles Guo, fundador da 44KW. “Nosso fluxo de clientes começou a se recuperar rapidamente no final de abril”.

Mas nem tudo é como antigamente. Agora, todos os clientes têm suas temperaturas medidas e têm que informar seus dados quando chegam ao local. Todos os funcionários, incluindo seguranças e garçons, usam máscaras e luvas o tempo todo. Muitos dos clientes, apesar de não serem obrigados, também usam máscaras.

Parte dos copos agora são de plástico, e o clube instalou aparelhos com desinfetante para as mãos por todo o local. Maçanetas e banheiros são higienizados a cada hora. Todo dia, antes e depois do espaço abrir, ele é desinfetado, segundo seu proprietário.

Em outras regiões na Ásia, os clubes estão no centro do surto de Covid-19. Na Coreia do Sul, diversos casos ligados a esses espaços surgiram este mês, acarretando numa preocupação sobre uma segunda onda de infecções, o que fez bares e boates serem fechados novamente.

Hong Kong

China e Estados Unidos entraram em rota de colisão por conta das medidas tomadas pelo país oriental em relação a Hong Kong, proibindo protestos e sugerindo que pode retirar a autonomia da região. Ontem, os Estados Unidos afirmaram que estudam impor sanções caso a nova lei de segurança nacional seja aprovada. Hoje, os chineses reagiram e prometeram reagir a interferências dos ocidentais. Ontem a China alertou para uma “nova Guerra Fria” devido ao atual cenário entre as duas potências.

A China afirmou que os Estados Unidos “não tem direito de criticar ou interferir”. “Que leis, como e quando a região administrativa de Hong Kong deve legislar são inteiramente do escopo da soberania chinesa”, disse o porta-voz do ministério de relações exteriores da China, Zhao Lijian. “Se os EUA insistirem em ferir os interesses da China, a China terá de tomar todas as medidas necessárias para ir contra e se opor a isso”, completou.

As declarações foram resposta a falas do governo americano de ontem. Os Estados Unidos afirmaram que estudam impor sanções à China em entrevista do conselheiro de Segurança Nacional do país, Robert O’Brien, ao programa “Meet the Press”, da NBC. Segundo O’Brien, o governo norte-americano considera que com a nova lei Pequim reassumiria o controle de Hong Kong – província autônoma desde 1984.

“Se o fizerem, o secretário (Mike) Pompeo provavelmente seria incapaz de certificar que Hong Kong mantém um alto grau de autonomia. E se isso acontecer, haverá sanções que serão impostas a Hong Kong e à China”, afirmou O’Brien. Na última quinta-feira (21), o governo chinês anunciou que planeja implementar unilateralmente leis contra subversão e terrorismo nacional, bem como conluio com forças estrangeiras, incluindo o território de Hong Kong.

“É difícil ver como Hong Kong poderia permanecer o centro financeiro asiático em que se tornou se a China assumir o controle. Isso seria uma tragédia para o povo de Hong Kong, mas também seria muito ruim para a China”, afirmou o conselheiro.

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