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Mundo A primeira-ministra da Nova Zelândia reagiu com calma a um terremoto enquanto estava dando uma entrevista ao vivo a uma emissora de TV

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Na segunda-feira (15), a primeira-ministra Jacinta Ardern, explicou que não declarou o país livre do vírus porque “teremos novos casos no futuro”. (Foto: Reprodução)

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, não se deixou abalar por um terremoto que atingiu a capital, Wellington, nesta segunda-feira, enquanto dava uma entrevista ao vivo na TV. Wellington e áreas próximas foram atingidas por um sismo de magnitude 5,8 com epicentro a 30km a noroeste de Levin, uma cidade próxima à capital, e a uma profundidade de 37km.

“Estamos apenas tendo um terremoto aqui, Ryan”, disse ela ao apresentador do programa, Ryan Bridge, enquanto o estúdio tremia. Ardern garantiu ao anfitrião que estava segura, e a entrevista foi retomada. O vídeo logo viralizou nas mídias sociais.

Não houve danos nem feridos, confirmou Ardern em entrevista coletiva mais tarde, mas o tremor, que durou mais de 30 segundos, causou pânico em Wellington, com várias pessoas em escritórios e residências ficando sob suas mesas para se protegerem.

A Nova Zelândia fica no Anel de Fogo do Pacífico, área de intensa atividade sísmica, um arco de 40.000 km de vulcões e trincheiras oceânicas que circundam grande parte do Oceano Pacífico.

A premier Jacinta Ardern tem se destacado na luta contra o novo coronavírus. Em março, ela impôs uma quarentena rígida, que evitou a disseminação da doença no país. Hoje, a Nova Zelândia é a única nação que deixou de registrar infecções comunitárias e começou a retomada das atividades sociais e econômicas.

Controle da pandemia

Enquanto países como Brasil e Estados Unidos sofrem para conter o avanço do coronavírus, outras nações dão exemplo de como criar programas e ações eficazes para proteger seus habitantes. Um dos casos mais elogiáveis é o da Nova Zelândia. O país tem uma população de 4,8 milhões, e o governo alega que o vírus parou de se espalhar – aparentemente mostrando o sucesso de sua estratégia de bloqueio.

A Nova Zelândia entrou em um bloqueio de nível 3 em 23 de março, o que significa que negócios não essenciais foram fechados, viagens aéreas domésticas discricionárias foram proibidas e todos os eventos e reuniões tiveram que ser cancelados.

Em seguida, progrediu para um bloqueio de nível 4 – uma abordagem mais rigorosa apelidada de política de “eliminação” – 48 horas depois. Sob essa política, as pessoas eram instadas a manter apenas contato com aqueles com quem viviam. Ainda mais cedo, em 19 de março, a Nova Zelândia fechou suas fronteiras, proibindo todas as viagens de entrada para o país, com exceção do retorno de neozelandeses e de alguns profissionais de saúde essenciais

Desde o dia 27 de abril, no entanto, o país regrediu ao nível 3 de bloqueio. Agora, os residentes podem viajar pelo país, se necessário, mas “podem se mover apenas uma vez e em uma direção”. Alguns estudos e negócios foram autorizados a retomar.

Até o momento, a Nova Zelândia teve 1.487 casos confirmados de coronavírus e apenas 20 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, referência nos estudos do coronavírus.

Além de ser rápida em adotar medidas de bloqueio, a Nova Zelândia trabalhou duro para acelerar os testes. O país agora tem capacidade para processar até 8.000 testes por dia, o que significa que a Nova Zelândia tem uma das maiores taxas de testes per capita do mundo.

Enquanto a Nova Zelândia interrompeu a transmissão do vírus dentro de suas fronteiras, o país não foi poupado dos danos econômicos sentidos em todo o mundo. Os bancos ASB e ANZ esperam que a economia do país se contraia em cerca de 6% este ano como resultado da pandemia, informou o New Zealand Herald em março .

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