Domingo, 12 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 30 de janeiro de 2016
O fato de o governo federal não ter incluído informações sobre a epidemia de zika vírus ou alertas para mulheres grávidas na campanha anual de carnaval do Ministério da Saúde, que custou 14 milhões de reais aos cofres públicos, é vista por especialistas como um “equívoco”.
Para médicos infectologistas e sanitaristas, embora a campanha foque tradicionalmente nas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), HIV e hepatites virais, o governo brasileiro “falhou” ao não incluir nada sobre o zika diante da epidemia que atinge o País, dos alertas internacionais sobre o tema, da potencial ligação com casos de microcefalia e dos fatores complicadores do carnaval para o contágio.
O Ministério da Saúde informou que a campanha de carnaval focada em DSTs e aids é divulgada paralelamente à de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Lançada na quinta-feira no Rio de Janeiro, a campanha do carnaval será veiculada nos meios de comunicação até o dia 6 de fevereiro, com o slogan “Deixe a Camisinha Entrar na Festa”. Serão peças para TV e rádio, vídeos para redes sociais e versões estendidas da música para veiculação em trios elétricos e carros de som. (BBC Brasil)