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Economia Mercado reduz estimativa de inflação deste ano no Brasil de 7,15% para 7,11% e eleva a do ano que vem

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No ano, o IPCA acumula alta de 2,95%, de acordo com o IBGE. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Economistas do mercado financeiro reduziram de 7,15% para 7,11% a previsão de inflação para este ano. Esta foi a sexta queda seguida da previsão. A informação consta do relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central. Foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, o Banco Central já admitiu que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021.

Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente as que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário necessariamente acompanhe esse crescimento.

Para atingir a meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta ou diminui a taxa básica de juros, a Selic.

Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, o maior percentual dos últimos seis anos.

ICMS 

A redução da estimativa de inflação coincide com o corte de impostos sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica. Esses produtos por si só já impactam a inflação. Além disso, afetam indiretamente os preços de outros itens.

Por exemplo, se o preço do diesel aumenta, o transporte de um determinado produto fica mais caro. O dono da loja que revende esse produto, então, repassa o aumento para o consumidor, que acaba pagando mais pelo mesmo item.

A diminuição dos impostos, em ano eleitoral, foi uma estratégia adotada pelo governo e pelo Congresso. No entanto, apesar de segurarem a inflação em 2022, essas medidas pressionam os preços para 2023, conforme já alertaram diversos economistas.

Produto Interno Bruto

O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.

A previsão dos economistas dos bancos é que a economia brasileira cresça 1,98% em 2022, contra 1,97% previsto anteriormente. Já para 2023, a previsão de alta ficou estável em 0,40%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Taxa de juros

O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano no fim de 2022.

Atualmente, a taxa Selic já está neste patamar. O Copom também vem sinalizando de que os juros vão se manter altos por um período mais prolongado.

Já para o fechamento de 2023, a expectativa do mercado para a taxa Selic permaneceu em 11% ao ano. Com isso, o mercado financeiro segue estimando queda dos juros no ano que vem.

Outras estimativas

Saiba abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

— Dólar: Permaneceu em R$ 5,20 neste ano 2022 e também em 2023;
— Balança comercial: Subiu de US$ 67,2 bilhões para US$ 68 bilhões a previsão de superávit (exportações superando importações);
— Investimento estrangeiro: passou de US$ 56,25 bilhões para US$ 57,20 bilhões.

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