Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de outubro de 2015
Meryl Streep deixou sua legião de fãs dividida ao revelar, durante uma entrevista, que não é feminista e preferiu usar o termo “humanista”. A atriz, uma das divas do cinema mundial, causou polêmica justamente por estar prestes a ganhar as telas do cinema com “Suffragette”, filme em que ela dá vida à ativista política britânica Emmeline Pankhurst e trata da eclosão do movimento das mulheres pelo direito ao voto. O filme chega ao Festival de Cinema de Londres, na Inglaterra, na quarta-feira (07).
Questionada sobre interpretar mulheres fortes, ela disse que se incomoda com a pergunta, pois nunca esta pergunta é feita aos homens. “Pessoas em agências e estúdios podem olhar ao redor da mesa e sentir que algo está errado se metade dos participantes não são mulheres. Nossos gostos são diferentes, o que valemos é diferente. Não melhor, diferente. Sou uma humanista. Defendo o equilíbrio bom e leve”, completou ela.
Aos 66 anos, a vencedora de três Oscars ainda falou sobre a questão da idade no mundo artístico. “Você você está na casa dos 20 anos, há uma infinidade de papéis que você está doida para interpretar. Mas, na minha idade, você geralmente interpreta a mulher ou namorada, uma espécie de cidadã de segunda classe”, completou.