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Brasil Michel Temer disse que não se incomoda em ser renegado pela campanha eleitoral do canditado de seu partido à Presidência da República, Henrique Meirelles

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Presidenciável (E) foi ministro da Fazenda no atual governo. (Foto: EBC)

Renegado pelo candidato de seu próprio partido ao Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer (MDB) considera “inevitável” que Henrique Meirelles (MDB) leve para a sua campanha o período em que foi ministro da Fazenda da atual gestão federal.

Em entrevista a uma rádio de Pernambuco nessa quarta-feira, o chefe do Executivo também garantiu que não se sente incomodado com o fato de Meirelles “escondê-lo” na propaganda eleitoral e destacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), de quem foi presidente do Banco Central, inclusive com imagens do líder petista.

“Nem respondo se ele vai ou não”, declarou Temer. “Eu digo que é inevitável. Afinal, ele foi escolhido por mim como titular da Fazenda e, com o meu beneplácito, montou uma grande equipe econômica. Meirelles não tem como dizer que não participou de meu governo.”

“Aliás, ele tem dito, embora se exiba bastante com a história de que foi presidente do Banco Central no tempo do Lula e isso é verdade. Fez um belíssimo trabalho, mas agora também deve colocar que foi ministro da Fazenda”, prosseguiu.

Temer é o presidente com o maior índice de rejeição da história do País. Ele tem apenas 4% de aprovação popular. Já Lula, mesmo preso em Curitiba (PR) por ter sido condenado na Operação Lava-Jato (por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guaraju), tem liderado as pesquisas de intenção de voto. Por isso, candidatos ao Planalto tem preferido mostrar ao eleitor que estão mais próximos ao petista.

Durante a entrevista, no entanto, Temer deu “indiretas” e reclamou que foi alvo de uma campanha contra ele e o seu governo, principalmente com o foco no aspecto moral, e que isso teria assustado as pessoas:

“Então, nós temos que ter, digamos assim, a ousadia de ficar um pouco acima dos acontecimentos. Você não pode se envolver com esses acontecimentos menores desde que você tenha a sua consciência tranquila e saiba o que você fez no passado e o que fez no presente”.

Impedimento

Questionado se o seu candidato é, efetivamente, o ex-ministro, Temer respondeu positivamente mas destacou que não irá fazer campanha para Meirelles porque, como presidente da República, está impedido legalmente de manifestar esse tipo de apoio.

Questionado pela emissora pernambucana se votará em Meirelles “mesmo se o candidato não quisesse o seu apoio”, Temer riu e disse que se o ex-ministro falar isso, ele consultaria os apresentadores do programa.

Temer afirmou, ainda, que integrantes de outras campanhas à Presidência têm dito que irão promover as reformas que ele tentou emplacar em seu governo, como a da Previdência: “Recentemente, o senhor Paulo Guedes, que é o orientador da campanha de Jair Bolsonaro [PSL], prometeu continuar fazendo o que eu estou fazendo. Ou seja, é inevitável que isso aconteça”.

“Ainda ontem, o candidato João Amoêdo [Novo] falou a mesma coisa”, continuou o emdebista. “Então eles estão confirmando uma palavra que eu tenho dito muito nos vários encontros aos quais eu tenho ido: vocês mantenham o otimismo não se preocupem, porque as reformas irão continuar.”

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