Quarta-feira, 16 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 19 de maio de 2017
O presidente Michel Temer será investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de três crimes: corrupção passiva, participação em organização criminosa e obstrução à investigação de organização criminosa.
Os detalhes do pedido de abertura de inquérito feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e autorizado pelo ministro do STF Luiz Edson Fachin contra Temer, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), foi revelado nessa sexta-feira.
A investigação havia sido autorizada pelo ministro Fachin no dia 2 de maio mas estava sob sigilo até a quinta-feira. E só ganhou publicidade após a PF (Polícia Federal) realizar busca e apreensão em diversos locais para trazer mais elementos à investigação contra Temer, Aécio e Rocha Loures na quinta-feira.
Corrupção ativa
Um quarto crime descrito no pedido de abertura de inquérito é o de corrupção ativa. Neste caso, porém, a conduta é atribuída pela PGR apenas ao empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo frigorífico JBS/Friboi, pelo pagamento de 2 milhões de reais acertado com Aécio para pessoas de confiança do líder tucano.
Joesley, no entanto, não consta como investigado neste inquérito, e sim num outro que também foi autorizado por Fachin, em conjunto com o procurador-eleitoral Angelo Goulart Vilela e o advogado Willer Tomaz.