Quinta-feira, 19 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de novembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O desespero com as finanças combalidas anda tão forte que a aposta mais sugerida é a do reaquecimento da Economia. O governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema, largou na frente, dizendo que o Estado não pode mais complicar, como fez até agora. Sua sugestão é que a Assembleia Legislativa aprove, em regime de urgência, a simplificação de leis tributárias. Ontem, declarou que “se o Estado não atrapalhar quem investe, gera empregos e impostos, já será uma grande vitória”.
Acertou no alvo. Os demais deverão seguir o caminho.
Estão perdendo tempo
O futuro governo não poderá deixar passar desta semana a negociação do projeto que renova a alíquota elevada do ICMS. Desde 1º de janeiro de 2016, passaram a vigorar no Rio Grande do Sul os aumentos de 17 por cento para 18 na categoria geral e de 25 por cento para 30 nos preços da gasolina, energia elétrica e telefonia. A votação precisará ocorrer até 20 de dezembro, quando começará o recesso.
Sem a arrecadação adicional, o Estado vai parar e ninguém desconhece que a negociação com os deputados não será fácil.
Tema necessário
O deputado estadual eleito Sebastião Melo dará prioridade à mobilidade na região metropolitana de Porto Alegre. Contará com a colaboração de Vanderlei Capellari, ex-diretor-presidente da EPTC.
Boa escolha
Os professores que elaboraram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) fizeram os candidatos pensar com o tema da redação: a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet.
Foi o que ocorreu muito na recente campanha eleitoral.
Explicação necessária
Com as facilidades que os jovens têm para acessar produtos de outros países, é comum que perguntem aos pais o motivo pelo qual no Brasil tudo sai mais caro. Sem esconder constrangimento, muitos explicam sobre os nossos impostos exorbitantes. Aproveitam para criticar a qualidade do retorno em serviços.
Há 15 anos
A 5 de novembro de 2003, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, anunciou oficialmente os termos do novo acordo do Brasil com o Fundo Monetário Internacional. Em viagem pela África, o presidente Lula afirmou que nada seria fechado sem a sua presença. Palocci garantiu que o país teria acesso a 14 bilhões de dólares e que o dinheiro só seria usado em caso de crise.
Tem de reduzir
Com a posse dos novos senadores e deputados federais, voltará ao debate a emenda constitucional, promulgada a 24 de setembro de 2009, que criou mais de 7 mil vagas nas câmaras municipais de todo o País.
A nova redação do artigo 29 da Constituição ampliou de quatro para 23 as possibilidades da relação do número de habitantes por vaga, tornando possível o aumento. A pergunta que cabe: a mudança ajudou em alguma coisa?
Passo seguinte
A redução do número de vereadores volta a ser cogitada em função da penúria dos municípios. De chapéu na mão, prefeitos peregrinam por Brasília. Nem chegam mais nas capitais, sabendo que os cofres dos Estados quebraram.
O passo seguinte será divulgar o levantamento do que representará em dinheiro a diminuição do número de vereadores.
Vergonha mundial
Hoje, o maior desastre ambiental do país completa três anos. Matou 19 pessoas e ainda atormenta milhares de famílias atingidas pela lama tóxica, que desceu após o rompimento da Barragem do Fundão, em Minas Gerais. Elas vivem na incerteza e à espera de respostas, porque até agora não tiveram compensações financeiras adequadas. Nenhum dos irresponsáveis foi condenado.
É o risco
Está aberta a temporada das alianças partidárias instáveis e da confiabilidade relativa em meio a falas canhestras.
Uma evidência
A conta mais alta da falência dos Estados é paga pelos pobres.
O que fazem
Na gestão pública, é comum a farsa da tranquilidade e a leviandade tapeadora.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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