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Política Ministro da Economia diz em vídeo para reunião do G20 que a democracia do Brasil é “barulhenta”

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O vídeo foi divulgado na noite desta quinta-feira (17).

Foto: Reprodução
O vídeo foi divulgado na noite desta quinta-feira (17). (Foto: Reprodução)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse aos colegas do G20 que o governo tem o objetivo de transformar o Brasil em uma economia de consumo massivo “aberta, sustentável e inclusiva”.

Guedes enviou uma mensagem em vídeo para ser exibida na reunião de ministros de Finanças do grupo dos 20 países mais ricos, que ocorre em Jacarta, na Indonésia. O vídeo foi divulgado na noite desta quinta-feira (17).

O ministro tentou passar uma mensagem positiva da economia brasileira, mas reconheceu que a “democracia brasileira é barulhenta”. Entre outros dados, ele reforçou que a taxa de desemprego no Pais é mais baixa do que no início da pandemia e está caindo “consistentemente”.

“Mantivemos nosso foco em na sustentabilidade fiscal e reformas estruturais. O Brasil continuará surpreendendo positivamente. Previsões pessimistas têm se provado equivocadas”, completou.

Na frente do meio ambiente, Guedes reiterou compromisso com brasileiro com os entendimentos do Acordo de Paris e da COP 26. “Nosso objetivo é transformar Brasil em economia de consumo massivo aberta, sustentável e inclusiva”, completou.

CPI da Covid

Paulo Guedes disse na quarta-feira (16) que a CPI da Covid atrasou as reformas administrativa e tributária em um almoço com o Conselho de Administração da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços.

“Tínhamos condições de fazer a reforma tributária e administrativa, mas a CPI da Covid acabou atrasando os trabalhos”, afirmou no encontro.

Recuperação

Para Guedes, a recuperação da economia brasileira em 2021 pode ser explicada pelo “o alto índice da população plenamente vacinada” contra a covid-19 e pelos programas de preservação de empregos. Na avaliação do ministro, as medidas foram suficientes para criarem 3 milhões de vagas formais no ano passado e reduzir a taxa de desemprego.

O ministro disse que o Brasil começou a retirar os estímulos no ano passado, ao mesmo tempo em que deu seguimento à agenda de reformas. Guedes citou outras medidas, como a agenda de concessões e de privatizações, que atraiu, segundo ele, volume recorde de investimentos privados em infraestrutura. Outras medidas mencionadas por ele foram o avanço do governo digital e em medidas para reduzir a burocracia e melhorar o ambiente de negócios.

Ano eleitoral

Guedes afastou a possibilidade de avançar com a reforma administrativa em ano eleitoral, mas disse que o governo já vem fazendo um trabalho de digitalização de serviços do governo que, aos poucos, vai reduzindo os custos da máquina pública. “Essa ação já é um tipo de reforma”, defendeu.

Em relação à reforma tributária, Guedes culpou o Senado por “travar” o avanço da proposta aprovada na Câmara. “Tudo tem limite. Depois de dar R$ 500 bilhões para os governadores, via de Fundeb, compensação da Lei Kandir e rolagem de dívidas, eu não assino mais nada”, disse.

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