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Rio Grande do Sul Mortalidade da Covid é 17 vezes maior para os gaúchos que ainda não receberam a primeira dose de vacina

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Outros 2,93 milhões de gaúchos estão em atraso no esquema completo. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

Em nova análise conjuntural sobre a pandemia no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde (SES) alertou nesta terça-feira (22) que a mortalidade da Covid entre os idosos (a partir de 60 anos) gaúchos tem se mostrado 17 vezes maior para aqueles que ainda não têm a primeira dose de vacina contra a doença, na comparação com quem já recebeu o reforço na imunização.

Já para quem tem 40 a 59 anos, essa proporção é de 14 vezes. A conclusão é baseada em dados estatísticos  sobre os 2.168 óbitos causados pelo coronavírus no Estado entre 1º de janeiro a 12 de março deste ano, conforme detalhado no site oficial coronavirus.rs.gov.br. Desse total, 97% das vítimas estavam na faixa a partir de 40 anos.

Esquema incompleto

O relatório também aponta que na população acima dos 60 anos, os falecimentos foram três vezes mais frequentes para o grupo sem qualquer dose, em relação a quem não completou o esquema básico de proteção, ou seja, recebeu apenas a primeira injeção dos fármacos de dupla etapa (Coronavac, Oxford ou Pfizer).

Durante o mesmo período em questão, a taxa de perdas humanas se mostrou nove vezes maior quando o comparativo tem por parâmetro o segmento que está em dia com a imunização (duas aplicações das vacinas mencionadas ou procedimento única da Janssen).

Atraso no reforço

Os dados apresentados no boletim chamam a atenção quando comparados com o número de pessoas com a dose de reforço em atraso: são quase 3 milhões de residentes no Rio Grande do Sul que já estão aptos a obter a proteção adicional (ministrada com intervalo mínimo de quatro meses a partir da segunda dose ou dose única).

Nesse grupo, mais de 400 mil são idosos, o que representa quase 20% da população na faixa a partir dos 60 anos. Outro 1 milhão de indivíduos, na faixa dos 40 aos 59 anos, também estão com o reforço em atraso.

Entre os idosos, quem parou no esquema básico (duas doses ou dose única) correu mais do que o dobro de risco de morte quando comparado a quem buscou o reforço. E cinco vezes menor em relação a pessoa com esquema incompleto (apenas uma dose no esquema de duas).

Quase 77% da população das 497 cidades do Rio Grande do Sul está em dia no ciclo básico de imunização. Além disso, aproximadamente 4,3 milhões de pessoas já fizeram a dose de reforço, o que representa 38% da população do Estado – incluindo-se aí a população com idade abaixo de 5 anos, não incluída na campanha. Esses e outros dados podem ser conferidos no portal vacina.saude.rs.gov.br.

(Marcello Campos)

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https://www.osul.com.br/mortalidade-da-covid-e-17-vezes-maior-para-os-gauchos-que-ainda-nao-receberam-a-primeira-dose-de-vacina/ Mortalidade da Covid é 17 vezes maior para os gaúchos que ainda não receberam a primeira dose de vacina 2022-03-22
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