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Rio Grande do Sul Mortes em acidentes de trânsito diminuem no Rio Grande do Sul durante a pandemia, exceto entre os caminhoneiros

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Categoria aparece no caminho inverso dos dados, que tiveram redução

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Categoria não pode parar ou adotar teletrabalho, o que explica a diferença. (Foto: EBC)

Apesar da queda de 10% no número geral de mortes por acidentes de trânsito no Rio Grande do Sul desde a chegada da pandemia de coronavírus, um segmento vêm sofrendo mais com esse tipo de violência: os caminhoneiros. Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) gaúcho apontam alta de 29% nos casos fatais envolvendo esses profissionais entre abril de 2020 a março deste ano.

O índice é fruto de uma comparação com a soma dos 12 meses pré-pandemia. De abril de 2019 a março de 2020, ao menos 113 pessoas perderam a vida no Estado em tais episódios – contingente que caiu para 93 nos 12 meses seguintes.

Ao mesmo tempo, um total de 67 caminhoneiros sucumbiram a acidentes de trânsito desde o início da circulação do coronavírus, contra 52 óbitos por essa causa no ano anterior à pandemia em território gaúcho. Vale lembrar que o primeiro contágio foi confirmado oficialmente no dia 10 de março do ano passado, portanto há exatos 14 meses.

Todas as outras formas de transporte registraram queda na taxa de fatalidade em meio às restrições impostas para o controle da covid. A redução mais significativa aconteceu entre os pedestres (-28%). Em seguida, aparecem passageiros de automóveis (-18%), caroneiros de motocicleta (-17%), ciclistas (-11%), motoristas de automóveis (-2%) e motociclistas (-1%).

Conforme o diretor-geral do Detran do Rio Grande do Sul, Enio Bacci, não se trata de uma maior propensão dos caminhoneiros a perderem a vida em acidentes de trânsito. O que acontece, na verdade, é que esses profissionais não puderam optar pelo teletrabalho, diferentes de outras categorias que passaram a circular menos, em um cenário para o qual também contribuiu a menor circulação de pessoas em geral nas ruas.

“Os motoristas de caminhão não pararam, já que o transporte no Brasil é majoritariamente terrestre”, ressalta o dirigente. “O mesmo se aplica à baixa redução da acidentalidade entre os motociclistas, que trabalharam até mais que antes em função do crescimento das tele entregas.”

Diferença de gênero

O Detran-RS também detectou que a mortalidade caiu mais entre as mulheres (-30%) do que entre os homens (-5%). 234 pessoas do gênero feminino perderam a vida nas estradas no período pandêmico, frente a 1.191 do gênero masculino.

Uma das marcas do primeiro trimestre de 2021, nesse sentido, foi o menor número de mortes da série histórica, que se iniciou em 2007. Foram 328 mortes nas vias urbanas e rodovias de todo o Rio Grande do Sul.

(Marcello Campos)

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