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Geral Apreendidas mais de 2 toneladas de alimentos que deveriam ir para aterro sanitário

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Operação Lavoisier do Ministério Público. (Foto: Marjuliê Martini/MP)

Foram recolhidas 2,2 toneladas de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e inseticidas vencidos ou estragados, que deveriam ir para aterro sanitário, mas estavam sendo vendidos no Vale do Taquari. As apreensões ocorreram por meio de duas ações do MP (Ministério Público) nesta quinta-feira (7).

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Lajeado – em duas residências e um galpão usado para depósito – e em Estrela, durante as Operações Lavoisier (químico francês célebre pela frase que diz que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”) e Lixius Lex (lei do lixo).

As ações foram deflagradas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) Segurança Alimentar.

O Gaeco investiga sete suspeitos de integrarem associação criminosa para a prática de crimes contra as relações de consumo. Eles comercializavam produtos alimentícios com prazo de validade vencido ou sem condições de comercialização e adulteração e corrupção de produtos alimentícios e bebidas.

Investigações

Conforme investigações, os responsáveis pela empresa Urbanizadora Lenan Ltda. estavam revendendo alimentos e bebidas vencidos ou estragados. A Urbanizadora é contratada por uma rede de supermercados do Vale do Taquari para levar produtos vencidos para o aterro sanitário de Serafina Corrêa. No entanto, esse material era estocado em um galpão e nas residências para, depois, ser entregue a compradores (mercados pequenos, organizadores de festas e mesmo atacadistas) e nas revendas da família.

A quadrilha informava aos interessados não só que os produtos estavam vencidos como dava dicas sobre como suprimir a data de validade do produto. Para uma festa de final de ano de uma academia de ginástica, por exemplo, foram vendidas caixas de vodka e energético vencidos.

Já uma pizzaria comprava queijos e peixes que deveriam ir para o aterro sanitário. A quadrilha também disponibilizava a venda de leite vencido havia mais de cinco meses, chocolate, biscoitos, massas, bem como produtos de peixaria e outros alimentos congelados, que ficam acondicionados em tonéis, sem refrigeração, junto a pesticidas, inseticidas e soda cáustica.

Os promotores de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho (Coordenador do Gaeco Segurança Alimentar) e Daniel Cozza Bruno (de Estrela), e o Coordenador do Sistema Integrado de Investigações Criminais, Diego Rosito de Vilas, contaram com o apoio da Brigada Militar e de servidores do Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária.

 

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