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Brasil Mudanças na gestão do seguro DPVAT geram reclamações

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A Caixa Econômica Federal assumiu a gestão do seguro no início de 2021

Foto: Divulgação/DetranRS
A Caixa Econômica Federal assumiu a gestão do seguro no início de 2021. (Foto: Divulgação/DetranRS)

No início de 2020, a Caixa Econômica Federal assumiu a gestão do seguro obrigatório, que indeniza vítimas de acidentes de trânsito. O objetivo anunciado foi diminuir as fraudes, mas cidadãos estão reclamando da burocracia.

O seguro para danos pessoais causados por veículos, o DPVAT, cobre gastos em casos de morte, invalidez e despesas médicas de qualquer pessoa que se envolve em acidentes.

A enfermeira Patrícia Carla dos Reis Carneiro sofreu um acidente de carro em 2020 e recebeu o seguro para pagar os gastos médicos e ainda uma indenização. “O valor das despesas médicas caiu na minha conta e a indenização eu recebi em 60 dias, sendo sete dias após passar pela médica da perícia”, conta Patrícia.

Para qualquer acidente que aconteceu até o dia 31 de dezembro de 2020, o pedido de seguro deve ser feito à Seguradora Líder, antiga responsável pelo DPVAT. Neste caso, o pagamento é feito diretamente na conta corrente ou poupança do beneficiário em até 30 dias após a aprovação do pedido.

Mas, no início de 2020, a Caixa Econômica Federal assumiu a gestão do seguro. O objetivo, segundo o governo, é eliminar a ação de intermediários e atravessadores e reduzir as fraudes.

Qualquer vítima de um acidente de trânsito continua tendo direito ao seguro DPVAT. O que muda é que agora quem sofrer um acidente tem que procurar as agências da Caixa ou pode fazer tudo por aplicativo. Isso vale para os acidentes depois do dia 1º de janeiro de 2021.

A advogada Kezia Lourdes Tavares diz que muitos clientes não estão conseguindo usar o aplicativo do DPVAT e que a que as vítimas não podem mais apresentar procuração. “Se a vítima tiver sofrido um traumatismo craniano, ela não vai conseguir. Se a vítima não consegue assinar o próprio nome, se a vítima não consegue acessar o computador, então, limitou muito a vítima em si, piorou muito”, afirma a advogada.

A Caixa Econômica Federal declarou que as procurações só podem ser usadas quando a vítima for menor de idade ou tenha um tutor ou um curador. O cidadão que tiver dificuldade de acessar o aplicativo pode pedir o seguro nas agências ou por telefone.

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