Segunda-feira, 13 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2019
Um site dinamarquês de banco de esperma foi bloqueado após uma mulher dar à luz a uma criança com nanismo e processar a empresa. O caso foi levado à Justiça da Rússia. De acordo com o tabloide britânico The Mirror, a mulher, que não teve a identidade revelada, é uma escritora conhecida na Rússia.
Última chance
Aos 40 anos, ela acreditava que era a última chance de ter um filho, então fez algumas pesquisas e, a partir das fotos divulgadas no site, escolheu um pai para seu filho. Segundo o The Mirror, depois de pagar pelo esperma, ela foi submetida a um tratamento de fertilização in vitro em uma clínica em Moscou.
Doador tinha 1 metro e oitenta
Ainda segundo o jornal britânico, a mulher escolheu um doador que tinha cabelos loiros e um metro e oitenta centímetros de altura. Porém, durante um ultrassom feito na reta final da gestação, os médicos detectaram uma suspeita de acondroplasia. A acondroplasia não tem cura e acontece em 1 a cada 20 mil casos e pode causar nanismo.
Corpo e características faciais
Após o nascimento do bebê, os médicos disseram para a mãe que o menino teria uma altura máxima de 1 metro e meio e que o corpo e as características faciais não se desenvolveriam da forma correta.
Aparência
Indignada, a mãe decidiu processar o banco de esperma. Ela escolheu o doador por meio de fotos e ficou atraída pela aparência do homem. Segundo o The Mirror, a mulher quer alertar outros clientes do banco de esperma sobre o risco que eles estão correndo.
Site bloqueado
O tribunal de Koptevsky ordenou que o site do banco de esperma fosse bloqueado, alegando que o uso dos serviços estava infringindo as leis russas. Para isso, o tribunal exigiu um exame genético do doador, análises de suas condições físicas e mentais e uma árvore genealógica da família.
Excelente qualidade
Em entrevista ao jornal russo Moskovsky Komsomolets, o banco disse que todo o esperma fornecido era de excelente qualidade. “Sabemos que nosso material é de alta qualidade, mas não somos responsáveis por erros das clínicas que realizam a fertilização in vitro”, disseram ao jornal.