Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de junho de 2021
"Não há nenhum óbice sanitário ou legal", disse Marcelo Queiroga.
Foto: : Jefferson Rudy/Agência SenadoO ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (7) que a Copa América não é um campeonato de “grande dimensão”. Citando o total de jogos e o tamanho das equipes diretamente envolvidas, Queiroga relativizou as preocupações sobre o impacto da competição na pandemia no Brasil.
O ministro lembrou que serão 28 jogos, com 10 times e 650 pessoas das equipes envolvidas diretamente na primeira fase da competição. Além de listar partidas e delegações, ele lembrou que estrangeiros dos países participantes já têm autorização para livre entrada no país e, por isso, o ingresso de delegações está regular do ponto de vista sanitário.
“Não é um campeonato de grande dimensão. Partindo do pressuposto que a prática de atividades esportivas competitivas está acontecendo normalmente no nosso país, inclusive o campeonato das divisões do futebol brasileiro, Taça Libertadores da América, Sul-Americana, Eliminatórias da Copa do Mundo, (…) não há nenhum óbice legal ou sanitário”, disse Queiroga.
O ministro disse que os atletas serão testados a cada 48 horas com testes moleculares, os chamados RT-PCR. Os envolvidos na organização citaram que as equipes vão se locomover em voos fretados, ficarão em quartos individuais em andar isolado de hotéis e terão restrição a circulação fora dos estabelecimentos.
“Todos os jogos acontecerão sem a presença de público. Então é um ambiente sanitário controlado”, disse Queiroga.
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Mais cedo, Queiroga disse que “não compete” ao Ministério da Saúde decidir sobre a Copa América, pois o evento é privado (veja o vídeo abaixo). Queiroga disse ainda que o que cabe à pasta é “verificar os protocolos de segurança e reforçá-los” e que “não vê risco adicional”.