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Esporte “Não posso monitorar a todos o tempo todo”, diz Blatter sobre escândalo na Fifa

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Situação teria ocorrido após cirurgia no coração, em dezembro. (Foto: Reprodução)

O presidente da Fifa, Joseph Blatter adotou um tom de lamentação para falar sobre o escândalo de corrupção que resultou na prisão de sete dirigentes da entidade, entre eles o brasileiro José Maria Marin. O mandatário suíço se eximiu de culpa pelos ocorridos e disse que os casos descobertos pelo FBI são uma sombra e representam humilhação na história do futebol.

Sete membros da Fifa foram presos na manhã de quarta pelas autoridades suíças a pedido do departamento de justiça dos Estados Unidos por casos de corrupção em acordos de marketing, venda de direitos de transmissão de eventos e na escolha de sedes da Copa do Mundo.

“Os eventos causaram uma grande sombra sobre o futebol. Ações de indivíduos trouxeram vergonha e humilhação para o futebol e exigem ações imediatas de todos, e não podemos deixar que a reputação da Fifa seja manchada”, disse o suíço em pronunciamento na abertura do 65º congresso da entidade internacional, nesta quinta (28).

As prisões ocorreram na manhã de quarta, véspera da abertura da assembleia da Fifa que definirá o próximo presidente da entidade. No cargo desde 1998, Joseph Blatter tenta o quinto mandato e terá como único adversário o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, que ganhou força para o pleito de sexta após o escândalo de corrupção.

Antes da abertura do congresso da Fifa, representantes da Uefa, associação europeia de futebol, reuniram-se e decidiram apoiar o príncipe na eleição. O presidente Michel Platini pediu expressamente que Blatter desistisse da candidatura. Do lado de fora do prédio da entidade, manifestantes pediram a renúncia e prisão do suíço.

Por isso, Blatter tentou afastar a imagem do escândalo de corrupção, atribuindo os casos a ações individuais em vez de um esquema instaurado na Fifa e nas filiadas. Na tarde de quarta, a entidade decidiu banir dos quadros os dirigentes envolvidos no caso.

“Sei que muitas pessoas me consideram responsável pelos problemas da comunidade global do futebol, mas não posso monitorar a todos o tempo todo. Não podemos permitir que a ação de alguns destrua o trabalho duro e árduo de muitos, a maioria que trabalhou tão forte e intensamente pelo futebol. Esses culpados pela corrupção no futebol são minoria”, afirmou.

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