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Geral “Não sou ladrão. Não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo”, diz o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

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Não há ordem de prisão contra Witzel, assume o Estado o vice-governador, Cláudio Castro (PSC). (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, voltou a se defender, nesta quarta-feira (15), das investigações sobre o seu suposto envolvimento no esquema de irregularidades na Secretaria do Estado de Saúde durante a pandemia do novo coronavírus. Em vídeo e postagens em seu perfil oficial no Twitter, Witzel disse que “não era ladrão” e que trava uma “guerra contra a corrupção no Estado”. Desde que o ex-secretário de Saúde Edmar Santos acertou uma delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República), conforme informou a colunista do jornal O Globo Bela Megale, para apresentar provas contra o governador, ele tem negado o envolvimento no caso.

O ex-secretário foi preso na Operação Mercadores do Caos, que apura um esquema de corrupção na pasta da Saúde, e supostamente teria o governador a frente do desvio de verba. “Com relação às informações divulgadas pela imprensa sobre um possível acordo de delação do ex-secretário de Saúde, Edmar Santos com a PGR, reafirmo, com serenidade e firmeza, o meu compromisso com a população do Rio de Janeiro de governar com ética e transparência”, escreveu o governador na rede social.

Eu quero dizer ao povo do Estado do Rio de Janeiro. Fui juiz federal por 17 anos. Na minha carreira, tive uma vida ilibada. Fui considerado linha dura. Me elegi governador do Estado do Rio de Janeiro. Todas essas acusações levianas que estão sendo feitas contra mim é por parte de gente que não quer um juiz governando o estado do Rio de Janeiro. Não sou ladrão. Não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo. Eu peço ao povo que acredite, porque nós vamos vencer essa guerra contra a corrupção”, disse no vídeo.

Na mesma postagem, Witzel afirma: “Sou preparado para guerra, seja no campo de batalha ou nos tribunais. Eu governo o RJ com ética e transparência para fazer o melhor pela população fluminense e não compactuo com qualquer desvio de conduta”.

Minha trajetória de vida fala por mim. Jamais me desviei do caminho da lei e, desde janeiro de 2019, do objetivo de reerguer o nosso Estado. Nem eu e nem ninguém pode ser acusado de qualquer irregularidade sem prova”, defendeu-se Witzel.

Edmar Santos foi preso no último dia 10 numa operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), suspeito de integrar uma organização criminosa que fraudou contratos de compra de respiradores pulmonares, que são usados em pacientes com Covid-19.

Santos, que é médico anestesista e tenente-coronel da Polícia Militar foi preso em casa, em Botafogo, zona sul da cidade. A ação que resultou na prisão do ex-secretário é um desdobramento da Operação Mercadores do Caos, sobre fraudes em contratos da Secretaria Estadual de Saúde, que já tinha resultado na prisão do ex-subsecretário executivo Gabriell Neves, no início de maio deste ano. Por ser oficial superior da PM, Edmar Santos está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP) da corporação, em Niterói, região metropolitana do Rio.

Dias depois da prisão de Neves, ainda em maio, Edmar Santos foi exonerado do cargo de secretário estadual de Saúde. O Ministério Público também obteve junto à Justiça o arresto de R$ 36,9 milhões em bens de Edmar Santos, que seria o valor desviado em três contratos para a compra dos equipamentos médicos.

Segundo o MPRJ, Edmar Santos atuou de forma consciente, “em comunhão de ações e desígnios” com Neves e outros investigados na primeira fase da operação Mercadores do Caos, para desviar recursos públicos destinados à compra de ventiladores pulmonares.

O governador Witzel também é investigado pela compra dos respiradores, mas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A PGR pediu na segunda-feira (13) que o STJ fique responsável por todos os processos relativos às fraudes na saúde no Rio, realizados por meio da operação Mercadores do Caos. As informações são do jornal O Globo e da Agência Brasil.

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