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Mundo Nevada é o primeiro Estado com maioria feminina no Poder Legislativo

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As eleições legislativas norte-americana, em novembro, levaram um recorde de mulheres eleitas aos postos de governo do país. (Foto: Reprodução)

Em um ano em que o movimento #MeToo continuou vigorando com força, o Estado de Nevada se tornou o primeiro nos Estados Unidos a ter maioria feminina no Poder Legislativo. A eleição das democratas Rochelle Thuy Nguyen e Beatrice Angela Duran pelo distrito de Las Vegas – em duas cadeiras que estavam vagas – deu às mulheres 51% das 63 poltronas disponíveis no Legislativo de Nevada.

O sistema é bicameral, formado pelo Senado, com 21 cadeiras (sendo 9 ocupadas por mulheres agora), e pela Câmara de Representantes, com 42 (com 24 mulheres). Nenhum Estado norte-americano tinha tido, até o momento, uma maioria feminina na legislatura, de acordo com o “Center for American Women and Politics”, da Rutgers University.

Eleições legislativas

As eleições legislativas dos Estados Unidos, no início de novembro, levaram um recorde de mulheres eleitas aos postos de governo do país. Ao menos 118 mulheres foram eleitas. Entre elas elas, 42 são negras e três são LGBTQ.

Segundo a ABC News, o pleito também foi histórico para as candidatas de primeira viagem – algumas conseguiram conquistar cadeiras das mãos dos republicanos e ajudaram os democratas a retomar a maioria na Câmara. A vitória de mulheres ainda incrementou a diversidade no Legislativo americano, com as primeiras representantes muçulmanas e indígenas.

A rede americana CNN, que estimou a vitória de pelo menos 96 mulheres para a Câmara, projeta que cerca de um terço deste número deve ficar com candidatas que concorreram pela primeira vez. Já a ABC News destaca que 101 candidatas devem ser eleitas – 86 democratas e 15 republicanas. Até o dia da eleição, o patamar de representação feminina nos EUA era inferior ao de todas as nações europeias e menor que em muitos países latinos (México incluído) e muçulmanos (como a Arábia Saudita e Emirados Árabes).

Em sintonia com o recorde de mulheres eleitas, o pleito teve o maior número de candidatas a vagas na Câmara e no Senado. Foram 237 postulantes à Câmara (contra 167 em 2017) e 23 ao Senado, que renovou 35 de suas cadeiras (em 2012, o recorde, haviam sido 18).

Grupo historicamente atuante nas eleições, a participação feminina foi impulsionada por pelo menos três grandes questões nacionais: o movimento #MeToo contra o assédio, a visão de que o governo de Donald Trump é machista e o número recorde de mulheres candidatas em todo o país. A recente aprovação do nome de Brett Kavanaugh, indicado pelo presidente para a Suprema Corte mesmo acusado de assédio sexual, ajudou ainda mais no engajamento feminino.

As mulheres representaram em 2018 29% dos concorrentes à Câmara e 32% ao Senado. Em 1998, foram 131 candidatas no total, e em 1948, apenas 48. Nos Estados, seis mulheres servem como governadoras, enquanto dez candidatas disputaram Executivos estaduais. O recorde foi de nove políticas à frente dos Estados, em 2004.

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