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Política “No ano que vem, teremos um novo presidente”, diz o bilionário Jorge Paulo Lemann

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Megainvestidor também falou sobre trabalho remoto; para ele, companhias vão se ajustar ainda mais ao modelo de home office. (Foto: Andre Dusek/AE)

O bilionário e megainvestidor Jorge Paulo Lemann afirmou que as eleições de outubro levarão “um novo presidente” ao poder no ano que vem. Em um painel da Brazil Conference, em Boston, nos Estados Unidos, ele foi questionado sobre seus planos e metas para 2023.

Na resposta, disse desejar que o País melhore seu sistema de educação e sinalizou que espera mudanças no Executivo: “Temos uma eleição em curso no Brasil e teremos um novo presidente.” O evento é apoiado pela Universidade de Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. Realizada anualmente, a conferência tem parceria do jornal Estadão, que faz a cobertura dos debates.

O empresário acrescentou que, em sua visão, o avanço da educação no País deve ser prioridade nas próximas décadas. Ele é cofundador da Fundação Estudar. “Mais brasileiros devem ser hábeis a participar da economia, de startups e de serem competitivos diante do mundo”, afirmou.

Trabalho remoto

Com as mudanças no modelo de trabalho impostos pela pandemia da covid-19, que obrigou a maioria dos escritórios a adotarem o trabalho remoto, Lemann avalia que aos poucos as companhias vão se ajustar ainda mais ao modelo. Para ele, eventualmente “as pessoas descobrirão o tipo de negócio que funciona bem remotamente e aqueles que não funcionam”.

“Funciona pra mim”, brincou o investidor durante a Brazil Conference, evento organizado pela comunidade brasileira de estudantes em Boston (EUA) e transmitido pelo Estadão. Lemann citou o tempo que dedica a videoconferências, que otimizam seu tempo, já que não precisa realizar uma série de viagens para tornar os encontros possíveis.

“Acho que funciona para muitos tipos de empresa, para outras não funciona”, avaliou. Lemann, no entanto, pontuou o desafio que é o treinamento remoto de jovens que acabaram de sair da universidade.

A fala foi de encontro com declarações de Henrique Dubugras, cofundador da Brex, que também participou do painel. Dubugras citou uma menor contratação de pessoas que acabaram de sair da faculdade devido à dificuldade de se treinar pessoas à distância.

“Estar ao lado de alguém, estar no escritório com outras pessoas que também acabaram de sair da faculdade, um gerente ou mentor muito próximo que está te ajudando e te ensinando tudo, é assim que aprendemos”, disse.

Com uma visão positiva com relação ao futuro do trabalho remoto, Dubugras avaliou que “estamos no pior período para o trabalho remoto que já estivemos em nossas vidas”. Para ele, com as evoluções tecnológicas, os desafios que existem hoje para o modelo de trabalho logo serão superados.

Lemann também voltou a afirmar que tem um desafio de melhorar a educação no Brasil. “É o que o País mais precisa, e é o que é necessário para ele ser bem sucedido pelas próximas décadas”, disse.

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