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Armando Burd No tempo em que sobravam votos

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Plenário da Câmara dos Deputados. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Com 38 votos a mais do que os 308 necessários, o governo conseguiu, a 11 de fevereiro de 1998, a aprovação do projeto de reforma da Previdência em 1º turno na Câmara dos Deputados. Foram 346 votos a favor, 151 contra e três abstenções. A decisão em segundo turno ocorreria no final de março. O partido mais fiel ao governo foi o PFL. Dos seus 110 deputados, 108 compareceram e votaram a favor da reforma. Passados 20 anos, o governo hesita em votar o mesmo tema na Câmara.

Terceiro round

Na próxima quarta-feira, a sessão plenária da Assembleia Legislativa abrirá com o deputado Luis Augusto Lara fazendo abordagem técnica e sem paixão partidária sobre o tema “Regime de Recuperação Fiscal: benefícios e malefícios”. Terça-feira passada, o deputado Juvir Costella usou o mesmo espaço para defender o Regime. Na quarta-feira, veio o revide: a deputada Stela Farias atacou o projeto.

Para quem será?

O senador Álvaro Dias, que concorrerá à Presidência, faz a primeira provocação da campanha: pede que todos os candidatos se submetam a exame de sanidade mental. Parece ter endereço certo.

Atuação decisiva

A obra de restauração do Teatro São Pedro teve vários episódios de destaque. Um deles com a participação direta do governo Jair Soares, que assumiu o cargo a 15 de março de 1983, uma terça-feira. Na quinta-feira da mesma semana, às 8h30min da amanhã, sem avisar, foi ao teatro e encontrou Dona Eva Sopher em reunião com engenheiro, arquiteto e mestre de obras. Interrompeu para perguntar: “O que ainda falta para que a reinauguração ocorra na atual gestão?”. Com o aval, um ano e cinco meses depois o São Pedro reabriu as portas com o espetáculo de teatro de bonecos “O Julgamento do Cupim”, do Grupo Cem Modos. Em seguida, vieram o musical Piaf, com Bibi Ferreira, e a Orquestra Sinfônica Brasileira, regida por Isaac Karabtchevsky.

Conferindo tudo

Visita sem avisar era uma característica de Jair Soares, desde o tempo em que foi secretário estadual da Saúde. Ia de madrugada aos postos de atendimento para conferir tudo. Manteve o hábito no Ministério da Previdência e no governo do Estado. Foi o que ajudou a corrigir muitas distorções e a economizar dinheiro público. Aliás, zelo na aplicação de cada centavo era sua conhecida prioridade.

Causa da ruína

A história política está plena de exemplos. A Venezuela é o mais recente: o que os populistas não sabem fazer é cuidar do Estado. A receita inclui, entre outros ingredientes, assistencialismo clientelismo e multiplicação dos cargos de confiança para militantes do partido que está no poder e cuja competência não é submetida a qualquer teste.

Vem de longe

A crise da Petrobras deu sinais claríssimos desde 2004. Pouco foi feito para corrigir. A começar pela apuração de novos e gigantescos déficits relativos a obrigações futuras com o fundo de pensões e seus funcionários. Era algo inadmissível na maior empresa brasileira de capital aberto com atuação internacional e papéis negociados nos mercados globais. A 11 de fevereiro de 2005, a estatal publicou nota, apontando rombo de 13 bilhões e 300 milhões de reais dos quais 8 bilhões e 290 milhões com o fundo de pensão Petros.

Há 55 anos

A 11 de fevereiro de 1963, o presidente da França, Charles De Gaulle, ameaçou enviar navios de guerra ao litoral brasileiro para proteger os barcos de seu país que faziam pesca. No episódio, que se tornou conhecido como Guerra da Lagosta, o Brasil já tinha apresado nove embarcações.

Com precisão

Uma das definições de Brasília: cidade dos cruzamentos perigosos, da bebida falsificada e das cartas marcadas.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/no-tempo-em-que-sobravam-votos/ No tempo em que sobravam votos 2018-02-11
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