“A doutora Rachel Levine trará a liderança estável e a experiência essencial de que precisamos para ajudar as pessoas a superar esta pandemia, não importa qual é seu código postal, raça, religião, orientação sexual, identidade de gênero ou deficiência, e atenderá as necessidades de saúde pública de nosso país neste período crítico momento “, disse Biden em um comunicado.
“Ela é uma escolha histórica e profundamente qualificada para ajudar a liderar os esforços de saúde de nossa administração”, afirmou.
Formada por Harvard e pela Tulane Medical School, Levine é presidente da Associação de Agentes Estaduais de Saúde.
Ela tem estudos publicados sobre crise de opiáceos, maconha medicinal, medicina para adolescentes, transtornos alimentares e medicina LGBTQ.
Levine vai trabalhar com Xavier Becerra na Secretaria de Saúde. Ele é um político de origem latino-americana que já foi procurador-geral da Califórnia.
O empresário Jeff Zients será o coordenador de resposta ao coronavírus de Biden. A especialista em doenças infecciosas Rochelle Walensky vai administrar os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
O principal especialista em doenças infecciosas do governo, Dr. Anthony Fauci, também trabalhará com o governo Biden.
Deputada indígena
Biden, escolheu, ainda em dezembro, a deputada democrata Deb Haaland para ocupar o cargo de secretária do Interior. A parlamentar, que já criticou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro pela política ambiental, será a primeira mulher de origem indígena a ocupar o posto.
No cargo, Haaland será responsável sobre as áreas ocupadas por quase 600 grupos indígenas no país e diversos parques, áreas públicas e de preservação ambiental, além das riquezas minerais dos Estados Unidos.
“Eu serei forte por todos nós, pelo nosso planeta e por toda nossa área protegida”, disse Haaland após o anúncio de Biden.
Em artigo assinado em março do ano passado com a deputada brasileira Joênia Wapichana (Rede-RR) e publicado no “The Washington Post”, Haaland criticou as políticas ambientais de Jair Bolsonaro e de Donald Trump.
“Os retrocessos dos governos de Trump e Bolsonaro são enormes e enfatizam a necessidade de solidariedade entre os povos indígenas e nossos aliados nas Américas do Norte e do Sul. Continuaremos a denunciar as tentativas dos governos Bolsonaro e Trump em danificar a santidade das terras sagradas e ignorar os direitos das comunidades afetadas”, escreveram as parlamentares, na ocasião.