Quarta-feira, 16 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 22 de setembro de 2020
O Riskbank, banco central da Suécia, manteve nesta terça-feira sua taxa básica em zero e apoiou sua orientação anterior de que o juro provavelmente permanecerá inalterado pelo menos até o fim de 2023.
A instituição disse que a economia sueca parece ter saído da crise aguda em que se encontrava durante a primavera e começou a se recuperar um pouco mais rápido do que o esperado, mas observou que o caminho de volta é longo e repleto de incertezas.
Para fornecer suporte à evolução econômica e ajudar a inflação a subir em direção à meta de 2%, o Riksbank disse que continuará a fazer compras de ativos e a oferecer liquidez em todos os programas que lançou até agora neste ano.
O banco central já havia especificado que compraria 20 bilhões de coroas suecas (US$ 2,26 bilhões) em títulos do governo e 65 bilhões em títulos cobertos de 1º de outubro a 31 de dezembro.
O mercado de trabalho é preocupante, com alto desemprego em decorrência da queda acentuada da atividade econômica na primavera, e embora a inflação tenha sido ligeiramente superior ao esperado nos últimos meses, ainda se projeta baixa neste ano, observou a autoridade monetária.
“Amplo apoio à política econômica será necessário por um longo tempo, tanto da política fiscal quanto monetária”, disse o comunicado da reunião.
O Riksbank reiterou que ainda pode reduzir a taxa de recompra ainda mais se for considerada uma medida eficaz, especialmente se a confiança na meta de inflação for ameaçada.
Deutsche Bank
O diretor financeiro do Deutsche Bank, James von Moltke, disse nessa terça-feira (22) que o maior banco da Alemanha está trabalhando duro para se preparar para uma onda de fusões que se aproxima no setor bancário.
“Estivemos muito focados na execução de nossa própria estratégia e achamos que essa estratégia nos prepararia para participar de atividades de fusão quando chegar a hora e as oportunidades certas surgirem”, Moltke disse uma conferência do Bank of America Securities.
“Portanto, estamos esperando essa onda, mas também estamos trabalhando duro para nos prepararmos”, disse ele, acrescentando que apoiava a “lógica industrial apropriada ou válida” das fusões.
Seus comentários vêm enquanto as conversas sobre a consolidação entre os bancos europeus estão esquentando, à medida que eles procuram maneiras de aumentar seu retorno, depois de sofrerem o peso de uma década de baixas taxas de juros, que atingiu as margens dos empréstimos, bem como os encargos regulatórios mais elevados.