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Tecnologia Brasil ainda tem poucas empresas de tecnologia que conseguiram atingir valor de mercado de 1 bilhão de dólares

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No ecossistema das empresas de tecnologia, o termo “unicórnio” deixou de significar só o animal mitológico. (Foto: Reprodução)

No ecossistema das empresas de tecnologia, o termo “unicórnio” deixou de significar só o animal mitológico. Em 2013, a investidora americana Aileen Lee usou, pela primeira vez, a palavra para descrever start-ups que conseguiam algo tão difícil quanto encontrar a criatura mítica: ser avaliada em US$ 1 bilhão de dólares antes de abrir capital. As informações são do jornal O Globo.

O Brasil só teve seu primeiro unicórnio em 2018 e ainda está atrás nessa corrida. Na tentativa de acelerar o surgimento de mais start-ups do tipo, a Endeavor inicia em São Paulo, na quinta-feira, o SUP Tech, um curso inédito no país para ajudar donos de start-ups a achar o caminho. Os participantes foram selecionados entre os negócios mais promissores.

Entre os temas do curso, estão técnicas para atrair investidores e preparar a empresa para o aporte. Para a primeira turma, os selecionadores da Endeavor avaliaram características dos negócios, especialmente o quão “escalável” são. O jargão se refere a start-ups que, com estrutura enxuta, têm potencial de crescimento rápido. Foram selecionados 19 negócios.

Investimento é o que faz a diferença, diz Julie Ruvolo, diretora da LAVCA, associação latino-americana de investidores de venture capital, que reúne capital de alto risco destinado a start-ups:

É preciso ter aportes significativos para surgirem unicórnios. Na América Latina, rodadas desse porte só aconteceram nos últimos anos.”

Em economias avançadas na corrida digital, muitas vezes o governo toma a iniciativa. Na China, onde há 93 start-ups do tipo, a prefeitura da capital Pequim patrocina o Zhong Guan Cun, uma espécie de campus universitário para hospedar startups em rápida expansão. Os governos da Coreia do Sul, que tem 11 unicórnios, e de Cingapura investem diretamente em negócios com potencial.

Nos Estados Unidos, mercado de capitais mais desenvolvido do mundo e com o maior número de unicórnios, 182, a função de treinar futuros potenciais costuma ficar com os fundos de investimento, que fazem esse trabalho com a perspectiva de ganhos futuros com a valorização desses negócios. Nomes como Tiger Global e Sequoia, atuantes no Vale do Silício, têm juntas mais de 150 unicórnios.

Para a Endeavor, falta mais troca de ideias entre donos de start-ups promissoras e de negócios já estabelecidos. Cada um parece viver no seu mundo. Quebrar as redomas é uma das metas do curso.

Em seis meses, empreendedores terão aulas de gestão com empresários como Frederico Trajano, da varejista Magazine Luiza, que acabou de adquirir o controle da loja de calçados on-line Netshoes; Fabricio Bloisi, da Movile, empresa de tecnologia por trás do aplicativo iFood; e Laércio Cosentino, da Totvs, gigante brasileira de softwares.

O Brasil tem atraído cada vez mais a atenção de investidores estrangeiros, mas os empreendedores locais precisam se preparar”, diz Luis Felipe Franco, diretor de inovação da Endeavor no Brasil.

A primeira start-up do tipo no Brasil aconteceu quando o fundo chinês Didi Chuxing comprou o aplicativo de transporte 99 Táxi, em 2018, e o avaliou em US$ 1 bilhão. A lista hoje inclui também as fintechs Stone e Nubank, os aplicativos de entrega Loggi e iFood e o de academias compartilhadas Gympass.

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