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| O Brasil é o décimo maior mercado de vodca, a bebida anfitriã do Mundial

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No mundo, quase 3 milhões de litros do destilado russo foram consumidos em 2017, à frente da cidra, do conhaque, do rum, dos licores, do gim e da tequila, apontou o estudo. (Foto: Reprodução)

O Brasil está entre os 10 maiores mercados consumidores de vodca no mundo, mostrou um levantamento da Euromonitor International. A bebida russa ganhou projeção neste Mundial por ser um dos marcos mais tradicionais do país que sedia o evento.

Segundo o estudo, a vodca é a quinta bebida alcoólica mais consumida no Brasil, atrás das bebidas mistas, do vinho, da cachaça e da cerveja, que ainda é líder disparada do ranking. No ano passado, os brasileiros consumiram 60,6 mil litros do destilado russo. Ainda que à frente de outras bebidas destiladas, como o whisky e conhaque, o volume de representou menos de 1% do mercado de bebidas alcoólicas consumidas no Brasil, que somou 13,7 milhões de litros.

Mas a expectativa da Euromonitor é que o volume de vodca vendida no Brasil aumente consideravelmente daqui a cinco anos. Para 2022, a projeção é de 70,6 mil litros da bebida russa, enquanto o estudo prevê um aumento generalizado do volume de bebidas alcoólicas no país neste ano, para 14,6 milhões.

Uma das mais vendidas

No mundo, quase 3 milhões de litros do destilado russo foram consumidos em 2017, à frente da cidra, do conhaque, do rum, dos licores, do gim e da tequila, apontou o estudo. A cerveja é líder com folga do ranking mundial, com 196 milhões de litros, enquanto o vinho, segundo colocado, tem 28 milhões de litros.

Não é surpresa que o maior consumidor de vodca do mundo seja seu país de origem. A Rússia liderou as vendas do destilado no ano passado, com 875 mil litros, seguida dos Estados Unidos, que consumiram 683 mil litros.

A cachaça do Brasil

O reconhecimento mútuo da cachaça e da tequila como indicações geográficas e produtos distintivos do Brasil e do México respectivamente foi aprovado pela Comissão de Relações Exteriores no dia 26 de junho. A medida faz parte de acordo assinado entre os governos do Brasil e do México.

A relatora foi Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que apontou que a efetivação do acordo possibilitará a proteção da propriedade comercial. Isso porque o texto determina que toda bebida vendida no Brasil com o nome de tequila terá que ser de fabricação mexicana, assim como toda cachaça vendida no México terá que ser de fabricação brasileira.

“A tequila e a cachaça, bebidas tradicionais do México e do Brasil, devem suas características aos processos tradicionais de cultivo, fermentação, destilação, armazenamento e envelhecimento e às propriedades locais únicas. Por isso é importante protegê-las comercialmente, o que também se reflete em mais qualidade dos produtos fornecidos ao consumidor”,  afirmou.

Apoio dos produtores

Vanessa ressaltou que o acordo tem o apoio do Instituto Brasileiro da Cachaça e do Conselho Regulador de Tequila (CRT), as duas instituições que representam no Brasil os produtores de cada bebida. E acrescentou que uma parceria entre o Ibrac e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) investiu recentemente R$ 1,3 milhão na promoção da cachaça no México, nos Estados Unidos e na Alemanha.

“O Brasil possui quase 2 mil produtores de cachaça e 4 mil marcas da bebida. Mas enquanto o México exporta anualmente 180 milhões de litros de tequila para 120 países, o Brasil exporta só 7,7 milhões de litros para 61 países, ainda assim perfazendo uma receita de US$ 13,32 milhões. Apenas 1% da nossa cachaça é exportada, é possível exportar mais”, reforçou a senadora, deixando claro que isto só se dará a partir do reconhecimento internacional progressivo da cachaça como produto exclusivamente brasileiro. Processo este de reconhecimento que o México iniciou com a tequila ainda na década de 1970. A análise do acordo segue agora ao plenário do Senado.

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https://www.osul.com.br/o-brasil-e-o-decimo-maior-mercado-de-vodca-a-bebida-anfitria-do-mundial/ O Brasil é o décimo maior mercado de vodca, a bebida anfitriã do Mundial 2018-06-30
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