Quarta-feira, 08 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 15 de setembro de 2020
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.113 óbitos e 36.653 novos casos relacionados ao coronavírus. Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde divulgado na noite desta terça-feira (15).
Desde o início da pandemia, 133.119 pessoas morreram em razão da covid-19. Outros 2.445 ainda estão em investigação pelas autoridades de saúde.
Ainda de acordo o balanço diário, o número de pessoas diagnosticadas com covid-19 desde o início da pandemia chegou a 4.382.263.
Do total de infectados, 3.671.128 já se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia, isso representa 83,8%. Atualmente, 578.016 pacientes estão em tratamento, ou seja, 13,2%.
Os números diários são menores aos domingos e segundas-feiras em razão das dificuldades para alimentação pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras, o número em geral é maior em função do acúmulo de registro encaminhado ao painel do Ministério da Saúde.
A letalidade (número de óbitos pelo total de casos) ficou em 3%. A mortalidade (número de falecimentos por 100 mil habitantes) está em 63,3. Já a incidência (total de casos por 100 mil habitantes) subiu para 2085,3.
Covid-19 nos Estados
São Paulo é o Estado com o maior número de óbitos (32.963), mas vem apresentando queda nos indicadores. Há cinco semanas, São Paulo registra a diminuição na média móvel de mortes por dia e, há duas semanas, redução na média móvel de casos. A queda é lenta, mas tem sido constante.
Rio de Janeiro registra o segundo maior número de mortes (17.180); seguido por Ceará (8.739), Pernambuco (7.914) e Pará (6.387).
As Unidades da Federação com o menor número de mortes até o momento são Roraima (611), Acre (642), Amapá (682), Tocantins (822) e Mato Grosso do Sul (1.106).
Taxa de contágio
A taxa média de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil é a mais baixa desde abril, aponta levantamento do Imperial College de Londres. Segundo números da universidade britânica, atualizados na segunda-feira (14) e referentes à semana passada, o índice brasileiro é de 0,90. Os dados reforçam a tendência de estabilização do novo coronavírus no Brasil, apontada anteriormente pelo Imperial College, com leves oscilações para cima ou para baixo.
O atual índice do Rt, também chamado de R0, indica que cada 100 pessoas contaminadas contagiam outras 90, que por sua vez passam a doença para 88 e assim por diante, freando o contágio. No início da pandemia, esse número era de 2,5.
A taxa de contágio é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no Brasil. Especialistas costumam ponderar, no entanto, que é preciso acompanhar o Rt por um período prolongado de tempo para atestar a estabilidade, levando em conta o atraso nas notificações e o período de incubação do coronavírus, que chega a 14 dias.
Além disso, por ser uma média nacional, a estabilidade da taxa de contágio não significa que a doença esteja próxima de uma estabilização em todas as cidades e Estados do País.
Dentro da margem da universidade britânica, o Rt brasileiro pode variar de 0,8 até 1,21. Em julho, o País apresentou taxa média de 1,01, uma situação definida como “fora de controle”. O Brasil aparece com uma taxa menor do que a de outros países sul-americanos, como Chile (0,96), Paraguai (0,97), Argentina (1,11), Venezuela (1,11) e Equador (1,3).