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Brasil O Brasil vai participar do consórcio mundial de vacinas contra o coronavírus

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Imunizante será testado em quatro fases. São esperados 2 mil candidatos em Porto Alegre. (Foto: Divulgação)

O governo federal anunciou a liberação de R$ 2,5 bilhões para o ingresso do País na aliança internacional por vacinas contra Covid-19, a Covax Facility. Segundo o governo, com isso, será possível “comprar o equivalente para garantir a imunização de 10% da população até o final de 2021”.

A ideia é atender populações consideradas prioritárias com esse investimento. Duas medidas provisórias (MPs) publicadas pelo governo formalizam a liberação desse repasse. “A adesão permitirá o acesso ao portfólio de nove vacinas em desenvolvimento, além de outras em análise”, diz a Secretaria-Geral da Presidência da República.

“Com a diversificação de possíveis fornecedores, aumentam as chances de acesso da população brasileira à vacina no menor tempo possível. Caberá à Covax Facility negociar com os fabricantes o acesso às doses das vacinas em volumes especificados, os cronogramas de entrega e os preços”, afirma o órgão, em nota.

A Covax Facility é um consórcio internacional, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com outras entidades, para promover acordos multilaterais que acelerem a produção e distribuição de uma vacina contra a Covid-19.

Na semana passada, a Secom havia dito que precisava de mais tempo para analisar se entraria na aliança internacional. O governo disse que queria ter “mais informações sobre as condições para a aprovação regulatória, instrumento jurídico aplicável, vacinas em desenvolvimento, suas características de armazenamento e transporte logístico”.

No último dia 24, a OMS divulgou que 172 economias estavam envolvidas em conversas para potencialmente participar da Covax. Havia um cronograma de confirmação de adesão até a associação formal, com prazo até 18 de setembro, destacou a entidade.

A Covax Facility é uma parte do ACT Accelerator, a aliança global para acelerar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo aos testes, tratamentos e vacinas da Covid-19. Os Estados Unidos disseram no início de setembro que não irão aderir à aliança porque o governo de Donald Trump se opõe ao envolvimento da OMS.

O objetivo do Covax é adquirir e entregar 2 bilhões de doses de vacinas aprovadas até o final de 2021. A iniciativa tem nove vacinas candidatas em seu portfólio, que empregam uma gama de diferentes tecnologias e abordagens científicas.

Atualmente, a OMS tem registadas 30 candidatas a vacina contra a Covid-19, em fases distintas dos ensaios clínicos. Em maio, a OMS publicou os requisitos daquilo que considera para uma vacina eficaz e segura que, segundo a OMS, deverá assegurar um mínimo de 30% de proteção.

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