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Mundo Os Estados Unidos superam os 7 milhões de casos de coronavírus

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O município de Garruchos, o último sem registros de coronavírus, comunicou os seus primeiros quatro casos. (Foto: Getty Images)

Os Estados Unidos registram mais de 7 milhões de casos acumulados do novo coronavírus (SARS-CoV-2) desde o início da pandemia, mostrou nessa sexta-feira (25) o monitoramento da Universidade Johns Hopkins. É o país com o mais diagnósticos confirmados, em números absolutos, em todo o mundo.

Nesta semana, os EUA ultrapassaram também as 200 mil mortes pela Covid-19 — também o maior número de vítimas da pandemia em dados absolutos. Considerando todos os países, o mundo tem mais de 32 milhões de casos confirmados do vírus e mais de 980 mil mortos.

Os primeiros casos confirmados do coronavírus nos EUA apareceram ainda em janeiro, principalmente no oeste americano. A doença rapidamente se espalhou, e gerou um surto especialmente grave em Nova York, que adotou medidas severas de isolamento após milhares de pessoas morrerem em poucos dias entre março e maio.

Ano de eleição

A pandemia atingiu os Estados Unidos em um momento especial para o país: é ano de eleição presidencial, em que o atual presidente, o republicano Donald Trump, enfrentará o democrata Joe Biden em 3 de novembro.

Assim, as estratégias para contenção da pandemia e os efeitos econômicos da crise sanitária entraram na pauta da disputa eleitoral. Recentemente, um livro publicado pelo jornalista Bob Woodward mostrou que Trump minimizou propositalmente o novo coronavírus quando já se sabia dos perigos da Covid-19. O republicano disse que fez isso para evitar pânico.

Trump também quer uma vacina produzida e entregue aos americanos o dia da eleição. Embora o prazo seja considerado pouco plausível — até porque nenhum laboratório apresentou resultados consistentes dos ensaios de fase III, a última antes da aprovação — os republicanos acreditam que será possível iniciar uma imunização nos EUA nas próximas semanas.

Do outro lado, Biden prometeu, se eleito, baixar um decreto obrigando o uso de máscaras em público em todo o país. Embora trate-se de medida recomendada por autoridades de saúde, a oposição vê critica a obrigatoriedade nacional do uso da vestimenta.

Verificação de vacinas

O Estado de Nova York não confia no governo Trump e voltará a verificar as vacinas contra a covid-19 aprovadas por Washington antes de distribuir aos seus 20 milhões de habitantes, disse o governador Andrew Cuomo.

O governador democrata, que acusa o presidente Donald Trump e seu governo republicano de ter politizado a pandemia de coronavírus, disse que criaria uma comissão responsável por supervisionar a distribuição de vacinas.

“A vacina é segura? Não vou confiar no governo federal e não a recomendaria aos nova-iorquinos com base na opinião do governo federal”, disse Cuomo em uma coletiva de imprensa.

“Quando o governo federal terminar sua avaliação e disser que é segura, criaremos nossa própria comissão de avaliação (…) para que eu possa olhar para a câmera e dizer aos nova-iorquinos que podem se vacinar com total segurança”.

As declarações confirmam o clima de crescente desconfiança em relação às futuras vacinas nos Estados Unidos. Uma pesquisa publicada em 17 de setembro pelo Instituto Pew indicou que metade dos americanos recusariam ser vacinados se a vacina fosse disponibilizada agora, uma porcentagem que dobrou desde maio.

Outra pesquisa publicada em 10 de setembro pela Kaiser Family Foundation apontou que 62% dos americanos se preocupam com as pressões exercidas pelo governo federal sobre a agência que homologa os medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA), para que aprove uma vacina o quanto antes, sem garantir sua eficácia e segurança.

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https://www.osul.com.br/os-estados-unidos-superam-os-7-milhoes-de-casos-de-coronavirus/ Os Estados Unidos superam os 7 milhões de casos de coronavírus 2020-09-25
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