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Brasil O dono da Havan disse que o Brasil só vai andar quando pararem de fazer leis idiotas

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(Foto: Reprodução/Instagram)

Dois meses após o início do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o empresário Luciano Hang, de 56 anos, que foi um dos apoiadores mais fervorosos de sua candidatura, diz que a gestão está 100% no caminho certo, mas já pondera seu discurso.

Diante do noticiário negativo sobre candidaturas de laranjas no PSL e da investigação de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente, o empresário ressalva: “Tudo o que estiver errado tem de ser criticado e punido. Não tenho político de estimação e não tenho partido”.

Hang se notabilizou durante a campanha presidencial ao criar personagens em vídeos nas redes sociais para criticar os governos petistas e exaltar a agenda bolsonarista.

O empresário, que chegou a ser cotado para a vaga de vice, diz que “assina embaixo” da iniciativa de Bolsonaro de publicar o vídeo de conteúdo obsceno no carnaval.

“Não pode ser essa putaria que está tendo aí hoje. Eu não sei por que fazem tanto mimimi sobre um negócio que é 100% certo. Não foi ele que criou aquele vídeo. Ele simplesmente chamou a atenção da sociedade de que isso não pode continuar”, afirma.

A promessa de expandir a oferta de vagas em sua rede de lojas de departamento Havan, tão logo começasse a gestão Bolsonaro, atrasou um pouco. Mas a confiança no governo segue firme, e até o fim de 2019 a empresa vai gerar 5.000 postos, diz Hang.

Na semana passada, o empresário voltou às redes sociais para relatar que seu retrato impresso na vitrine de uma das lojas foi vandalizado por um homem que, segundo ele, tem ligações com o PT.

Em nota, o partido diz que o empresário tenta vincular o ato a atitude partidária e que o acusado não é filiado.

1) O sr. divulgou nas redes sociais que uma das lojas foi atacada. O que aconteceu?

O cara pegou uma faca e começou a esfaquear a minha foto, que tem na entrada da loja. A polícia foi atrás, mas soltaram. Na delegacia, ele disse que era militante de esquerda, do PT. O PT soltou nota dizendo que ele não era. Mas nós temos vídeo em que ele fala que é petista. Tem fotos com caciques do PT. É um lunático de esquerda que tenta matar quem é contra a ideologia dele. Você não vê alguém de direita querendo matar o Lula, a Dilma ou a Gleisi Hoffmann. Se eu estivesse ali, ele iria fazer na minha cara o que ele fez na foto. Esfaquear.

2) Sentiu medo?

Fiquei assustado, não imaginava um negócio desses. Na época da política, eu recebi ameaças e deixei de inaugurar uma loja em Volta Redonda [RJ], no sábado de eleições, por ameaça de morte. Mas jamais pensei que essa ameaça chegaria tão perto.

3) Qual foi a sua avaliação sobre a divulgação do vídeo obsceno pelo presidente no carnaval?

Fui favorável. O Brasil, com o marxismo cultural e o gramscismo, virou uma bagunça. Eu, como pai de família, quero ordem, disciplina, ética. Nossa empresa é o sucesso que é por nossa ideologia, cultura de humildade e simplicidade, mas principalmente pela organização, disciplina e comprometimento.

Quem toca esse País, o presidente, tem de pregar isso. Não pode ser essa putaria que está tendo aí hoje. Eu não sei por que fazem tanto mimimi sobre um negócio que é 100% certo. Não foi ele que criou aquele vídeo. Ele simplesmente chamou a atenção da sociedade de que isso aí não pode continuar. Não é possível que as pessoas achem normal.

4) Faltou o aviso de que era vídeo obsceno?

E quando foi mostrado no Fantástico aquelas crianças apalpando aqueles caras pelados [referência a menina que tocou os pés de artista que se exibia nu em exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo], como é que passou lá no Fantástico o Caetano Veloso falando que aquilo é arte? [em entrevista veiculada em reportagem de 2017 sobre intolerância religiosa e nas artes, o músico defendeu a liberdade de expressão]. A putaria pode passar na Globo, na novela. E não pode o presidente dizer que isso está errado. É o politicamente correto. Inversão de valores.

5) O governo está no caminho certo?

Da minha parte, 100%.

6) E, do ponto de vista econômico, que resultados já viu até agora, de janeiro para cá?

Foram dois meses de governo, precisamos fazer a reforma da Previdência e a tributária, e precisamos reduzir a máquina do governo. Os posicionamentos do governo, até hoje, para mim, 10 a 0. Tanto econômico como social e cultural.

7) O que se pode aprofundar na reforma trabalhista?

Temos de copiar países que deram certo. Vivemos em um país comunista. Tudo é regulado pelo governo. Para fazer uma calçada hoje, no Brasil, tudo é tocado pelo Ministério das Cidades. Num país onde tudo é tocado por Brasília, pela máquina estatal burocrática, não pode dar certo. Menos é mais. O Brasil só vai andar quando as pessoas pararem de fazer leis idiotas. Em vez de fazer leis, tire as que já temos. Tem de reduzir, talvez, para um terço das leis que já foram feitas neste País.

 

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