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Armando Burd O drama e a inércia

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Durante a leitura da complementação do voto, o senador Tasso Jereissati fez uma nova estimativa de economia. (Foto: Ag. Senado)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A cada seis meses, ressurge a notícia: a maioria dos estados gasta mais do que a lei permite com pessoal. É fato requentado que não provoca reações. Prejuízos da crise são muitos: diminuição na prestação de serviços, falta de recursos para obras, além de atrasos nos pagamentos de funcionários e fornecedores de produtos. Se não tornar o assunto principal na próxima campanha eleitoral, caberá fechar para balanço.

Que não demore

O projeto de reforma do Código Penal será tema de audiência pública, segunda-feira, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Não é preciso muito discurso. Basta que atenue a impunidade que atemoriza cada vez mais a população. O texto, ainda que tenham ocorrido modificações, é de 1940. O país mudou.

Começa corrida aos tucanos

Será no auditório Dante Barone, da Assembleia Legislativa, o congresso estadual do PSDB, dia 11 deste mês. Além de eleger Eduardo Leite como novo presidente do diretório, será ocasião do lançamento de sua candidatura ao governo.

Tiroteio pesado

A convenção nacional do PSDB está distante, mas até sua realização, a 9 de dezembro, muita munição será acumulada no arsenal. De um lado, ficam deputados federais que apoiam o governo Temer. De outro, o grupo liderado pelo presidente Tasso Jereissati, favorável ao rompimento que ataca forte: “O PSDB desses caras não é o meu PSDB.”

Vai longe

A dívida pública federal, atualmente, é de 75 por cento e deverá alcançar 80 por cento do Produto Interno Bruto. Só a partir de 2020 vai se estabilizar nesse patamar. A previsão foi feita ontem pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira, na Câmara dos Deputados. Significa que, nos próximos três anos, o custo para rolar a dívida continuará aumentando. Ontem, o Jurômetro, placar eletrônico que começou o registro a 1º de janeiro deste ano, apontava o gasto de 340 bilhões de reais.

Soa o gongo

Os rounds da campanha se sucedem. Ontem, Ciro Gomes subiu ao ringue para bater: “João Doria é farsante e carta fora do baralho.” O prefeito de São Paulo vai revidar hoje.

Questão legal

Paulo Gaba Júnior, coordenador da Comissão de Apps da Confederação Nacional do Transporte, define com precisão:

“O projeto de lei, diretamente relacionado ao futuro do transporte individual de passageiros no Brasil, não pode ser tratado como uma mera e simples luta do bem contra o mal, dos aplicativos versus os táxis, do retrocesso contra a modernidade. Trata-se de legalidade. (…) Não se está pedindo absurdos, mas sim e somente legalidade, regras iguais para todos que atuam em atividades semelhantes. O mundo já entendeu isso: regulamentou, cadastrou os aplicativos e tudo está fluindo. Falta agora o Brasil não perder, mais uma vez, sua carona para o futuro.”

Não irá adiante

O sonho do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é propor novamente a cobrança da CPMF. Se não houver a comprovação de que os valores arrecadados serão direcionados à saúde pública, nem adianta encaminhar o projeto. Mesmo assim, a chance de aprovação é muito pequena.

Cobrança

Na próxima terça-feira, funcionários da Varig farão manifestações nos aeroportos de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Querem garantir que os valores levantados no leilão dos últimos bens da empresa, que acontecerá no dia 16 deste mês, sejam repassados aos trabalhadores. São vítimas de um crime em que o governo federal também tem culpa.

Trilha sonora

Candidatos em busca de originalidade podem procurar os agentes que cuidam dos direitos autorais de Tim Maia. Para os jingles de campanha, estão à disposição as composições “Não quero dinheiro, só quero amar”, “Não tem solução” e “Tem Dó”.

Todos à mesa

A esquerda caviar e a direita escocesa têm um ponto em comum: lamentam o aumento do dólar.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/o-drama-e-inercia/ O drama e a inércia 2017-11-02
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