Quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de maio de 2020
Após diversas semanas de portas fechadas por causa das medidas restritivas de combate ao coronavírus, estabelecimentos comerciais retomaram atividades na Região Metropolitana de Porto Alegre neste feriadão, por conta de decretos locais. A movimentação já havia começado na sexta-feira (1º) em Alvorada, Guaíba e Viamão, prosseguindo neste sábado em Canoas, Esteio, Alvorada, São Leopoldo e Gravataí, dentre outras.
Muita gente – a maioria de máscara – aproveitou para “matar a saudade” do movimento, ainda que bem menor em comparação aos tempos pré-pandemia. Também não faltou quem aproveitasse a deixa para sondar ou mesmo adiantar a compra do presente para o Dia das Mães, que será celebrado no domingo da semana que vem e representa a segundo principal datas temáticas para o faturamento do comércio, perdendo apenas para o Natal.
De um modo geral, as diretrizes locais para a reabertura são condicionadas, em maior ou menor grau, ao cumprimento de exigências como uso máscara facial, obrigatoriedade de álcool-gel à disposição de clientes e funcionários e limite ao número de consumidores no local, por exemplo.
Já na Capital, foi perceptível o aumento da circulação de clientes nas ruas e em pontos tradicionais de comércio como o Mercado Público (Centro Histórico). Mas a autorização para reabertura se limita a microempresas, autônomos e similares, sem contemplar shopping centers, por exemplo, mesmo quando o estabelecimento se enquadra nesse perfil.
Fecomércio
A Fecomercio (Federação do Comércio de Bens e de Serviços) defende a liberação da atividade na Região Metropolitana, avaliando a medida como adequada ao utilizar dados oficiais e estudos sobre o avanço do coronavírus para evitar que se mantenha o fechamento indiscriminado do comércio de bens e de serviços.
“Espera-se que os prefeitos tenham agilidade para permitir a retomada da atividade econômica”, frisou a entidade em seu site. “Foi constatado que a Região Metropolitana de Porto Alegre não apresenta situação crítica de contágio, sendo que ficou com a bandeira laranja, isto é, classificação de risco médio. Não faz sentido manter a maior parte do comércio fechado depois de tantas semanas de prejuízos.”
(Marcello Campos)
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