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Geral O governador de Nova York disse que a polícia não fez seu trabalho durante os protestos

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Manifestantes saqueiam loja em Nova York. (Foto: Jeenah Moon/Reuters)

O governador do Estado de Nova York (EUA), Andrew Cuomo, disse nesta terça-feira (2) que a polícia da cidade de Nova York não cumpriu a tarefa de proteger o público de saques e outras atividades criminosas durante os protestos da noite anterior e que o prefeito da metrópole recusou ajuda da Guarda Nacional.

Cuomo também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua reação aos protestos ocorridos em todo o país, dizendo que usou seu palanque para se concentrar predominantemente nos saqueadores para que “não tenha que falar do assassinato” de George Floyd.

O governador disse que o Departamento de Polícia da cidade de Nova York deveria estar mobilizando um contingente maior de seus 38 mil agentes para se contrapor aos saques e ao vandalismo, já que danos foram relatados na maior parte da cidade de 8 milhões de habitantes de segunda para terça-feira.

Cuomo também disse em uma coletiva de imprensa diária que acredita que o prefeito, Bill de Blasio, não se deu conta da enormidade dos tumultos.

O Departamento de Polícia de Nova York e o prefeito não fizeram seu trabalho ontem à noite. Acredito que o prefeito subestima a extensão do problema.”

Candidato democrata

O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu em um discurso feito nesta terça-feira que tentará curar as divisões raciais dos Estados Unidos e repudiou a reação do presidente Donald Trump aos protestos contra o racismo e a má conduta da polícia.

Falando na Filadélfia —uma cidade abalada por manifestações às vezes violentas nos últimos dias—, o ex-vice-presidente norte-americano tentou traçar um contraste vívido entre ele e Trump, a quem enfrentará na eleição presidencial de 3 de novembro.

O país está clamando por liderança, liderança que possa nos unir”, disse Biden em seu primeiro grande discurso em semanas.

Biden, que foi vice durante oito anos de Barack Obama —o primeiro presidente negro dos EUA—, se retrata como o candidato que entende melhor o sofrimento e o pesar de longa data das comunidades negras do país.

Ele disse que o assassinato de George Floyd, homem negro morto por um policial branco de Mineápolis na semana passada, foi um “despertar” para a nação, que precisa forçá-la a encarar a mácula do racismo sistemático.

Não podemos partir neste momento pensando que podemos virar as costas mais uma vez e não fazer nada”, afirmou o democrata. “Não podemos”.

Biden criticou particularmente a visita do republicano Trump na segunda-feira a uma igreja diante da Casa Branca, antes da qual agentes das forças de segurança dispersaram uma multidão próxima da igreja com bombas de fumaça e granadas de atordoamento.

Podemos ser perdoados por acreditar que o presidente está mais interessado no poder do que no princípio”, disse Biden, que acusou o rival eleitoral de “servir às paixões” de sua base conservadora à custa do resto do país.

Biden prometeu que “não traficará com o medo ou a divisão”, nem “atiçará as chamas do ódio”.

Katrina Pierson, assessora sênior da campanha de Trump, acusou Biden em um comunicado emitido após o discurso de fazer “o cálculo político grosseiro de que os tumultos na América são um benefício para sua candidatura”.

Ainda na segunda-feira, Trump classificou a violência registrada em alguns dos protestos de “atos de terror”, e ameaçou mobilizar os militares para proteger as cidades norte-americanas. As informações são da agência de notícias Reuters.

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