Domingo, 19 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes entrou ontem no PDT para disputar a Presidência da República, o que garante campanha turbulenta a partir de agora até 7 de outubro de 2018, quando ocorrerá a eleição. Após assinar a ficha de filiação, deu o primeiro disparo: “Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, é um pilantra, achacador e o maior vagabundo de todos.” Muitos outros tiros virão.
A carreira política de Ciro começou no PDS, sucessor da Aliança Renovadora Nacional, que dava sustentação ao regime militar. Depois, foi saltando: PMDB, PSDB, PPS, PSB e Pros.
Em 2002, concorreu à Presidência da República. Faltando dois meses para a eleição, estava em ascensão nas pesquisas, aproximando-se de Lula. Em uma entrevista, desandou. Ao ser perguntado sobre a importância da atriz Patrícia Pillar em sua campanha, respondeu: “Minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo. Dormir comigo é um papel fundamental.” Foi o suficiente para que movimentos feministas começassem a atacá-lo. Caiu na preferência e, ao final, ficou em quarto lugar.
Se não repetir declarações descabidas, entrará no páreo para a sucessão de Dilma Rousseff. Para isso, o PDT pretende contê-lo, mas ninguém garante que o objetivo será alcançado.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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