Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral O marido da deputada federal Flordelis foi envenenado gradualmente, diz o advogado

Compartilhe esta notícia:

O pastor Anderson do Carmo, assassinado na madrugada do último dia 16, e a deputada federal Flordelis. (Foto: Reprodução)

O advogado que defende a família do pastor Anderson do Carmo, Angelo Máximo, voltou a levantar a suspeita de que o marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) possa ter sofrido tentativas de envenenamento gradual por membros da própria família. De acordo com ele, a hipótese surgiu no depoimento de um dos filhos da parlamentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do portal de notícias UOL.

Máximo representa Maria Edna Virgínio do Carmo e Michele do Carmo, mãe e irmã de Anderson. O caso, que está sob sigilo, aguarda o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que está de recesso, para que o órgão possa definir se a Delegacia de Homicídios de Niterói poderá dar continuidade à investigação e em seguida agendar a reconstituição do crime.

A questão foi levada à Justiça porque o Ministério Público acionou o Supremo alegando que Flordelis tem foro privilegiado e, por isso, não poderia ser julgada pela Justiça comum.

Segundo o advogado, a deputada só teria esse direito se o crime ocorresse no exercício da função ou em atividades relacionadas ao cargo.

O pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros após chegar em casa, em Niterói, na madrugada do dia 16 de junho.

A polícia afirmou que o filho da vítima, Flávio, confessou ter atirado seis vezes no pai e que a pistola usada no crime foi encontrada em seu quarto. Porém, a defesa negou que ele tenha confessado oficialmente e disse que Flávio não estava na presença de um defensor quando relatou o fato aos policiais. Segundo a polícia, seu irmão Lucas teria comprado a pistola. Os motivos do crime ainda não foram divulgados. 

Parecer

Em parecer enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), a procuradora-geral da República Raquel Dodge entendeu que as investigações sobre o assassinato do pastor Anderson do Carmo, 42, deverão ser mantidas com a Polícia Civil do Rio de Janeiro e com o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).

Ele era marido de Flordelis, que formalmente não é considerada pela polícia suspeita de envolvimento do crime. Dodge entendeu que a parlamentar não tem direito a foro privilegiado se passar a ser investigada sobre a morte do pastor.

Por possuir mandato parlamentar, Flordelis tem direito a foro privilegiado –ou seja, de ser investigada e julgada por instâncias superiores, como o MPF (Ministério Público Federal) ou o STF (Supremo Tribunal Federal), e não por autoridades estaduais.

As regras para isso, contudo, mudaram, e Dogde seguiu entendimento da Corte, de maio do ano passado, quando o STF decidiu restringir as regras do foro privilegiado para deputados federais e senadores.

Desde 2018, compete a tribunal superior julgar crimes e atos praticados no mandato, o que no entendimento de Dodge não seria o caso de Flordelis, uma vez que o assassinato de seu marido – que ocorreu na casa de ambos, em Niterói, região metropolitana do Rio – não se relacionaria à atividade parlamentar da deputada.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

O governo muda normas de segurança e saúde no trabalho
Google vai incluir controle por gestos no novo smartphone Pixel 4
https://www.osul.com.br/o-marido-da-deputada-federal-flordelis-foi-envenenado-gradualmente-diz-o-advogado/ O marido da deputada federal Flordelis foi envenenado gradualmente, diz o advogado 2019-07-30
Deixe seu comentário
Pode te interessar