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Economia O mercado financeiro sinaliza que a votação da reforma da Previdência em julho derrubará os juros no País

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Se o texto for mesmo aprovado no plenário da Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, o Banco Central corta a taxa de juros em seguida. (Foto: Agência Brasil)

Instituições de peso no mercado financeiro têm dito aos membros da comissão especial da reforma da Previdência que, se o texto for mesmo aprovado no plenário da Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, o Banco Central corta a taxa de juros em seguida, no fim do mês. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

Os integrantes da equipe econômica dizem que, neste momento, o principal entrave à votação na Câmara vem da bancada do PSL, que quer apresentar um destaque para obter condições mais vantajosas à aposentadoria de policiais e forças de segurança.

Apesar dos apelos, a tendência é a de que o partido do presidente leve mesmo a questão a discussão. Como não há unanimidade na bancada, o PSL vai liberar seus quadros a votarem o destaque como acharem melhor.

Engajamento do governo

O BC (Banco Central) só poderá reduzir os juros básicos da economia após a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, segundo avaliação feita na semana passada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que cobrou engajamento do governo para mudanças na legislação que reduzam os gastos públicos. As informações são da Agência Brasil.

Pela décima vez seguida, o Banco Central (BC) manteve a taxa Selic em 6,5% ao ano, no menor nível da história. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para o fim de julho.

A decisão mostra a cautela do Banco Central em relação à tramitação da reforma da Previdência e aos possíveis impactos sobre as variáveis econômicas, como o câmbio, o déficit nas contas públicas e o investimento”, informou a CNI em comunicado.

Para a entidade, existe um ambiente favorável à redução dos juros porque a inflação continua abaixo da meta e porque a economia segue com crescimento baixo. “No plano doméstico, diminuíram as pressões sobre os preços e a inflação continua abaixo da meta, e as dificuldades de recuperação da atividade indicam que a economia crescerá menos de 1% neste ano. Além disso, o desemprego continua alto, o que compromete o consumo das famílias”, ressaltou a confederação.

De acordo com a CNI, no cenário internacional, a desaceleração da economia mundial estimula o corte de juros em países emergentes, como o Brasil, antes mesmo de o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, voltar a cortar as taxas. “A queda dos juros é fundamental para estimular os investimentos, o consumo e, consequentemente, o crescimento econômico e a criação de empregos”, conclui o comunicado.

Articulação coletiva

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que a aprovação da reforma da Previdência (PEC 6/19) depende de uma articulação coletiva e ressaltou que a participação do presidente Jair Bolsonaro é muito importante, segundo informações da Agência Câmara. Maia voltou a defender a reinclusão de estados e municípios no relatório da comissão especial que debate o tema e confirmou a perspectiva de votar a proposta no Plenário da Câmara até o final deste semestre.

Ninguém é a favor da reforma, ela é necessária. O presidente tem papel nisso porque ajuda e o Parlamento comanda a votação, mas é uma participação coletiva. O parlamentar vota uma matéria dessa quando volta da sua base com a convicção de que seus eleitores compreendem a importância da reforma”, disse o presidente.

Maia espera que, mesmo com pressões de diversas categorias para alterar o texto do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), não seja aprovado nenhum destaque que altere a economia prevista para reforma. “Se a gente não reestrutura o sistema são os servidores que vão ficar sem capacidade de receber seus salários porque nenhum ente federado vai ter condições de pagar em dia”, afirmou.

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